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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Siameses e Reencarnação
Os chamados xifópagos, conhecidos a nível popular como gêmeos siameses, são aqueles que apresentam seus corpos unidos por um segmento físico. Comumente se observa o uso indevido do termo xipófago, ao invés da designação correta xifópago.
A nomenclatura provém de xifóide, que é o apêndice terminal do osso esterno (com s), situado na frente do tórax, onde se unem as costelas, isto porque muitos dos xifópagos estudados eram unidos por esta parte do corpo. As ligações (físicas) podem se efetuar por diversos órgãos ou segmentos corporais, inclusive inviabilizando a gestação ou a sobrevivência de ambos os recém-natos.
Nas situações onde duas entidades espirituais se ligam à esfera espiritual materna e, posteriormente, ao fluido vital do óvulo ocorrendo a fecundação, o óvulo fecundado (zigoto), sob a influência de duas energias espirituais diferentes, tende a se bipartir. No início da embriogênese, quando o ovo inicia sua multiplicação, há, pela presença de dois espíritos, a separação em duas células, que desenvolverão dois organismos filhos.
No processo normal, quando há duas entidades espirituais ligadas ao ovo (óvulo fecundado), a dita separação determina o surgimento de gêmeos univitelineos (idênticos). No entanto, no caso dos xifópagos, permanecem unidos durante a gestação, originando a ligação física entre os dois corpos.
Ligação esta que pode se efetuar, inclusive, por órgãos vitais, impossibilitando a intervenção cirúrgica, especialmente em determinadas áreas do planeta onde os recursos são ainda rudimentares na área médica.
Do ponto de vista da ciência espírita, temos a informação de que as pessoas se vinculam energeticamente às outras pela sua postura mental. Há casos, onde esta fixação atinge níveis patológicos de ligação e intercâmbio energético-vibratório.
Espíritos que se odeiam mutuamente, por exemplo, mantém um fluxo de energia entre si prendendo-se reciprocamente.
Em muitas circunstâncias, não há possibilidade, a curto ou mesmo a médio prazo, de se dissolver estas ligações para a recuperação psíquica dos envolvidos. À medida que os anos passam, a imantação se acentua, atingindo níveis graves de comprometimento do corpo astral (perispírito) de ambos.
A anestesia temporária, pela terapia da reencarnação, poderá servir de impulso renovador na reconstituição da normalidade.
Considerando sempre que os pais são co-partícipes do processo, os vínculos comuns do pretérito é que os levam a vivenciar esta situação. Não são, portanto, vítimas inocentes de uma lei natural injusta e arbitrária. O reencontro comum pelas afinidades que os atraem, por sintonia energética, nada mais é que o merecimento ou lei natural de causa e efeito a qual se opera automaticamente.
Inimigos que estabelecem vínculos expressivos e desequilibrantes, retornam juntos e unidos. Não conseguem se separar, jungidos pelo laço extrafísico que se expressará pela equivalente ligação biológica.
Em outros casos, por exemplo, obsessões de naturezas diversas onde a dupla se realimenta por vias anormais, e mútuas, só a drenagem para a periferia física dessa ligação extrafísica, poderá facilitar o rompimento energético estabelecido. Renascem então, ligados.
A visão espiritual do processo, além de poder contribuir cientificamente em um futuro próximo, para a compreensão da gênese do problema, serve, desde já, também, para alertar com relação às conseqüências das fixações monoideísticas desequilibradas.
A terapia da prece, no sentido da doação energética, é o recurso ideal e indispensável para suavizar as dores, bem como para apontar soluções. Soluções que em futuro próximo para eles (xifópagos) se descortinará: A reconciliação, levando a união pelo vínculo normal e saudável do amor...
Por: Dr Ricardo di Bernardi
Médico homeopata geral e pediatra. Presidente da Assoc. Médico-Espírita de Santa Catarina. Articulista espírita, palestrante e autor de diversos livros.
(Maiores detalhes no livro 'Gestação, Sublime Intercâmbio')
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