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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Programação Espiritual


Antes de renascer na carne, cada Espírito elabora uma programação a cumprir.


Orientado por amorosos e sábios Guias, ele se decide por determinadas vivências.


Esse plano é habitualmente precedido de uma incursão pela memória do candidato à reencarnação.


Salvo o caso de almas muito valorosas, a recordação é algo restrita, a fim de não desequilibrar o Espírito.


É que uma parte muito considerável dos Espíritos cometeu incontáveis equívocos antes de optar pelo bem.


A misericórdia Divina costuma lançar um véu sobre o passado, para permitir o soerguimento do ser.


Mas chega uma hora em que ele já entesourou bastante compreensão da vida e se habituou a perdoar.


Quando a alma se ocupa de amar e esquece de condenar é que pode recordar mais amplamente o que viveu.


A compaixão que aplica naturalmente ao semelhante a credencia a conhecer seu histórico e a perdoar-se também.


Enquanto o amor não domina o ser, este segue tateando em sua evolução.


Mas sempre conta com o apoio de amigos mais evoluídos, que o auxiliam a planejar as futuras vivências.


O livre-arbítrio é costumeiramente respeitado e ninguém se obriga a viver o que não deseja.


O Espírito, por sua conta e risco, pode protelar por um tempo o próprio reajustamento com as leis cósmicas.


Entretanto, não há paz e bem-estar sem consciência tranqüila.


Mais cedo ou mais tarde, ele resolve se dignificar perante os próprios olhos.


O espetáculo da felicidade dos bons Espíritos é um estímulo tentador para quem segue na retaguarda.


Entre permanecer desequilibrado e trabalhar pela própria felicidade, o trabalho parece altamente desejável.


Certa exceção quanto à liberdade na escolha das provas e expiações ocorre no caso de Espíritos muito endurecidos.


Se a liberdade integra a Lei Divina, o mesmo ocorre com o progresso.


Todos os Espíritos devem evoluir para Deus.


Quando conscientes, participam ativamente das decisões sobre o que precisam viver.


É até comum que peçam provas demasiado rudes, no afã de progredir rapidamente.


Então, os amigos espirituais buscam convencê-los a serem mais modestos em sua pretensão.


É melhor avançar mais lentamente do que falir em um projeto grandioso.


Contudo, quando o Espírito é renitente no mal ou um contumaz preguiçoso, pode ser conduzido a uma existência que não deseja.


Seres que enlouqueceram em vivências cruéis ou que perderam o discernimento em rebeldias contra as Leis Divinas são momentaneamente tutelados em seu refazimento.


O ser é tão mais livre quanto mais consciente de seus deveres.


Não ocorreria a nenhum pai deixar a criança decidir se vai ou não para a escola.


Como nenhum pai sensato obrigaria o filho a cursar uma faculdade que detesta.


Em tudo, deve vigorar equilíbrio e respeito a quem tem maturidade para autodeterminar-se.


Assim, com base em liberdade, responsabilidade e conhecimento do passado, são programadas as existências terrenas.


Não se trata de um roteiro minucioso ou de um destino inexorável.


Alguns eventos marcantes são programados, mas a conduta a ser adotada é de inteira responsabilidade do reencarnante.


Este é livre para comportar-se dignamente ou para rebelar-se e fugir ao dever que se apresenta em sua vida.


O relevante é que ninguém é vítima indefesa de forças caprichosas ou arbitrárias.


Em tudo se tem a Justiça Cósmica, que aproveita erros e acertos humanos para conduzir os Espíritos à felicidade.


Pense nisso.





Redação do Momento Espírita. Em 14.08.2008

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A Natureza é assim... Deus nos ensina se soubermos estar atentos...

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"Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro mandamento; Instruí-vos, eis o segundo."