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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

A MELHORA DA MORTE

Diante do agonizante o sentimento mais forte naqueles que se ligam a ele afetivamente é o de perda pessoal.

"Meu marido não pode morrer! Ele é o meu apoio, minha segurança!"

"Minha esposa querida! Não me deixe! Não poderei viver sem você!"

"Meu filho, meu filho! Não se vá! Você é muito jovem! Que será de minha velhice sem o seu amparo?"

Curiosamente, ninguém pensa no moribundo. Mesmo os que aceitam a vida além-túmulo multiplicam-se em vigílias e orações, recusando admitir a separação. Esse comportamento ultrapassa os limites da afetividade, desembocando no velho egoísmo humano, algo parecido com o presidiário que se recusa a aceitar a idéia de que seu companheiro de prisão vai ser libertado.

O exacerbamento da mágoa, em gestos de inconformação e desespero, gera fios fluídicos que tecem uma espécie de teia de retenção, a promover a sustentação artificial da vida física. Semelhantes vibrações não evitarão a morte. Apenas a retardarão, submetendo o desencarnante a uma carga maior de sofrimentos.

É natural que, diante de sério problema físico a se abater sobre alguém muito caro ao nosso coração, experimentemos apreensão e angústia. Imperioso, porém, que não resvalemos para revolta e o desespero, que sempre complicam os problemas humanos, principalmente os relacionados com a morte.

Quando familiares não aceitam a perspectiva da separação, formando a indesejável teia vibratória, os técnicos da espiritualidade promovem, com recursos magnéticos, uma recuperação artificial do paciente que, "mais prá lá do que prá cá", surpreendentemente começa a melhorar, recobrando a lucidez e ensaiando algumas palavras...

Geralmente tal providência é desenvolvida na madrugada. Exaustos, mas aliviados, os "retentores" vão repousar, proclamando:

"Graças a Deus! O Senhor ouviu nossas preces!"

Aproveitando a trégua na vigília de retenção os benfeitores espirituais aceleram o processo desencarnatório e iniciam o desligamento. A morte vem colher mais um passageiro para o Além.

Raros os que consideram a necessidade de ajudar o desencarnante na traumatizante transição. Por isso é freqüente a utilização desse recurso da Espiritualidade, afastando aqueles que, além de não ajudar, atrapalham. Existe até um ditado popular a respeito do assunto:

"Foi a melhora da morte! Melhorou para morrer!"
Richard Simonetti - Do livro: Quem tem medo da morte?

Obsessão e Cura II

A reencarnação solicita nove meses de base no claustro materno, a fim de que venha a estabelecer domínio sobre o corpo e não se requere do espírito nada menos de sete anos sucessivos de esforço, e de ensaio, para que se lhe consolide a segurança na experiência física.

Um certificado de competência nas profissões liberais custa habitualmente quase quatro lustros de estudos incessantes.

Uma árvore frutífera deve aguardar a passagem de muitas estações, até que consiga fornecer os frutos da própria espécie.

O carvalho ou a peroba para oferecerem material de construção necessitam de muitas décadas de trabalho silencioso, na organização da própria estrutura.

O carvão para converter-se em diamante requisita séculos de apoio no laboratório da natureza.

Em qualquer progresso ou desenvolvimento de aquisições do mundo, nada se obtém sem paciência, amor, educação e serviço; como quereis, meus irmãos da Terra, que a obsessão – que é frequentemente desequilíbrio cronificado da alma, - venha a desaparecer sem paciência, amor, educação e serviço, de um dia para o outro?


Do livro Paz e renovação. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Obsessão e Cura I

Autor Emmanuel / Médium Francisco Cândido Xavier

Alguém, certa feita, indagou de grande filósofo como classificaria o sábio e o ignorante e o filósofo respondeu afirmando que considerava um e outro como sendo o médico e o doente.

No entanto acrescentamos nós – entre o médico e o doente existe o remédio.

Se o enfermo guarda a receita no bolso e foge à instrução indicada, não vale o esforço do clínico ou do cirurgião que dependem estudo e tempo para servi-lo.

Que a obsessão é moléstia da alma não há negar.

A criatura desvalida de conhecimento superior rende-se, inerme, à influência aviltante, como a planta sem defesa se deixa invadir pela praga destruidora e surgem os dolorosos enigmas orgânicos que, muitas vezes, culminam com a morte.

Dispomos, contudo, na Doutrina Espírita, à luz dos ensinamentos do Cristo, de verdadeira ciência curativa da alma, com recursos próprios à solução de cada processo morboso da mente, removendo o obsessor no obsediado, como o agente químico ou a intervenção operatória suprimem a enfermidade no enfermo, desde que os interessados se submetam aos impositivos do tratamento.

Se trazes o problema da obsessão com lucidez bastante para compreender as próprias necessidades, não desconheces que a renovação da companhia espiritual inferior a que te ajustas depende de tua própria renovação.

Ouvirás preleções nobres, situando-te os rumos.

Recolherás, daqui e dali, conselhos justos e preciosos.

Encontrarás, em suma nos princípios espíritas, apontamento certo e exata orientação.

Entretanto, como no caso da receita formulada por médico abnegado e importante, em teu favor, a lição do Evangelho, consola e esclarece, encoraja e honra aqueles que a recebem, mas se não for usada não adianta.


Psicografia Chico Xavier - Livro "Seara dos Médiuns", edição da FEB.

MENSAGEM DE CONFORTO

Quando você se observar , à beira do desânimo , acelere o passo para frente , proibindo-se parar.
Ore , pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom , além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante , através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.
André Luiz

NO CAMINHO

Não te digas inútil.

Nem fujas de servir.

Deus é o Sol Supremo, no entanto, podes exercer a função da vela humilde, quando se faz pequena chama arredando as trevas.

Em Deus, brilha a eterna alegria, mas dispões de recursos para ser o sorriso que reanime a esperança em corações desalentados.

Deus é a sabedoria, entretanto, guardas a possibilidade de construir a frase renovadora em auxílio aos irmãos em desespero.

Deus é a misericórdia integral, contudo, nada te impede de sustentar o perdão das ofensas.

Deus é todo o poder; trazes, porém, força bastante a fim de prestar esse ou aquele, serviço, em favor de alguém.

Não te emaranhes no cipoal do tempo perdido.

PROSSEGUE abençoando e servindo.

Sigamos a luz do bem.

Deus é o amor infinito, no entanto, aqui e além, hoje e sempre PODES SER A MIGALHA!





Do livro “Amizade”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Meimei.

Enviado pelo irmão e amigo via internet Manuel Fernando

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Bom dia

Quando te levantaste, pela manha. Eu já tinha preparado o Sol, para aquecer o teu dia, e o alimento, para a tua nutrição Sim, Eu preparei tudo isso enquanto vigiava o teu sono, a tua família, a tua casa. Esperei pelo teu " Bom Dia," mas esqueceste-te!...
Bem... parecias ter tanta pressa. Eu perdoei....
O sol apareceu, as flores deram o seu perfume, a brisa da manhã acompanhou-te e tu nem pensaste que fui eu que preparei tudo para ti. Os teus familiares sorriam, os teus colegas cumprimentaram-te, trabalhaste, estudaste, viajaste, realizaste negócios, alcançaste vitórias, mas... não percebeste que eu estava cooperando contigo e, mais teria feito, se me tivesses pedido. Eu sei, corres tanto...
Eu perdoei!...
Leste bastante, ouviste e viste muita coisa, mas não tiveste tempo de ler e ouvir a Minha Palavra. Quis falar contigo, mas não paraste para ouvir. Quis aconselhar-te, mas nem pensaste nessa possibilidade... Se me ouvisses, tudo seria melhor na tua vida. Mais uma vez te esqueceste de Mim... Esqueceste-te que eu desejo a tua participação no Meu Reino, com a tua vida, o teu tempo, os teus talentos!
Findou o teu dia!
Voltaste para casa!
Mandei a lua e as estrelas tornarem a noite mais bonito para te lembrar o amor que eu tenho por ti!
Certamente, agora, vais-me dizer " obrigado " e " boa noite "! Psiu... estás a ouvir? Que pena... já adormeceste! Boa noite!
Dorme bem! Eu fico a velar por ti!
E quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda... Chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito: EU SOU JESUS!

FASES DA VIDA

- Interessante as fases da vida:
- Quando criança, o brincar despreocupado, o apoio e o amor dos que estão a sua volta sem preocupações e problemas.
- Quando pré- adolescente, ainda se é criança e jovem, está em transitação, em crescimento, começando a conhecer as primeiras dificuldades.
- Quando adolescente, não se é criança e nem “adulto”, está entre os dois e sem definição, é quando temos de fazer escolhas,escolher nosso comportamento, nossos desejos, sonhos e o que fazer na próxima fase, é quando começamos a questionar valores que nos foram passados e muitas vezes nos rebelamos contra eles; quando muitas vezes, os pais que sempre foram nossos alicerces de segurança, se tornam nossos “inimigos”, sempre dizendo o que fazer, como agir. Esquecemos que eles só querem o nosso bem e tentam nos tirar do caminho das drogas e das más companhias. Preocupam- se com o que pode nos acontecer e no que nos tornaremos, como nos defendemos do que há de ruim a nossa volta, dos falsos amigos, daqueles que a vida não vale muito ou quase nada, para quem o lucro fácil e o perigo são seu prazer; para quem fé, respeito e harmonia são coisas inexistentes. É uma etapa difícil de ser atravessada e vencida sem que hajam atritos e competição, mesmo que não seja declarada. Onde se tem o promeiro amor, a primeira desilusão, as primeiras festas, a primeira briga, as primeiras descobertas do corpo, a primeira espinha. Onde seu corpo se transforma, muda, amadurece e chama atenção, uma transformação nem sempre aceita com tranqüilidade, sem traumas e complexos comuns nessa fase. É quando queremos ser independentes sem poder, a liberdade tem que ser responsável e não de qualquer jeito. Ela também nos cobra seu preço, quando mau administrada, na fase decidimos o que queremos para nosso futuro e qual carreira seguir, de que modo vamos viver, como caminhar com segurança, como sonhar é importante, sem sonhos ninguém batalha para conquista- los. Transformar os sonhos em realidade é a meta de todos.
- Quando adultos, muitas vezes esquecemos que já fomos crianças e adolescente, que também tivemos dificuldades em aceitar ordens, imposições e valores, esquecemos que a vida não é simplesmente comer e pagar contas, é também partilhar momentos de tranqüilidade e harmonia, poder conversar sobre tudo para que seus filhos estejam preparados para reconhecer o que é bom do que é ruim, que saiba escolher suas amizades, que tenham sempre a certeza de que pode contar com você quando estiver triste, magoado, com dúvidas, inseguro e amedrontado, pois, “nem só de pão vive o homem”.
- Quando envelhecemos, muitas vezes acreditamos que já demos nossa contribuição, esquecemos que a sabedoria que foi adquirida é a maior das dádivas, partilhar o que se aprendeu com os mais jovens e mostrar- lhes os atalhos seguros para iniciarem seu caminho sem deixar que os obstáculos que todos tem que transpor o faça desistir de perseguir seus sonhos em busca da felicidade e da realização. Mostrando que a bondade e o compartilhar é sempre recompensador para o espírito. Que envelhecer não é motivo para se ter preconceito ou medo, é ter a sensação de que sua missão aqui foi cumprida com êxito e amor, e que a morte é um descanso para a luta de toda uma vida, muitas vezes sofrida, e que é um recomeço e não o fim de tudo, é a passagem para um outra fase, a espiritual.
- enviado via internete por NIZETE CRISTINA GEDEON CORDEIRO

NÃO BASTA…

NÃO basta rogar ajuda para si. É indispensável o auxílio aos outros.
NÃO vale a revelação de humildade na indefinida repetição dos pedidos de socorro. É preciso não reincidirmos nas faltas.
NÃO há grande mérito em solicitarmos perdão diariamente.É necessário desculparmos com sinceridade as ofensas alheias.
NÃO há segurança definitiva para nós se apenas fazemos luz na residência dos vizinhos. É imprescindível acendê-la no próprio coração.
NÃO nos sintamos garantidos pela certeza de ensinarmos o bem a outrem. É imperioso cultivá-lo por nossa vez.
NÃO é serviço completo a ministrar a verdade construtiva ao próximo.
Preparemos o coração para ouvi-la de outros lábios, com referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem revolta.
NÃO é integral a medicação para as vísceras enfermas. É indispensável que não haja ódio e desespero no coração.
NÃO adianta o auxílio do Plano Superior, quando o homem não se preocupa em retê-lo.Antes de tudo, é preciso purificar o vaso humano para que se não perca a essência divina.
NÃO basta suplicar a intercessão dos bons. Convençamo-nos de que a nossa renovação para o bem, com Jesus, é sagrado impositivo da vida.
NÃO basta restaurar simplesmente o corpo físico.É inadiável o dever de buscarmos a cura espiritual para a vida eterna.

BEZERRA DE MENEZES.

O que você Fez hoje?

"O que você fez HOJE é muito importante, porque você está trocando um dia da sua vida por isso."
Esperamos demais para fazer o que precisa de ser feito, num mundo que só nos dá um dia de cada vez, sem nenhuma garantia do amanhã.
Enquanto nos lamentamos que a vida é curta, agimos como se tivéssemos à nossa disposição um stock inesgotável de tempo.
Esperamos demais para dizer as palavras de perdão que devem ser ditas, para por de
lado os rancores que devem ser expulsos, para expressar gratidão, para dar ânimo, para oferecer consolo.
Esperamos demais para sermos generosos, deixando que a demora diminuía a alegria de dar espontaneamente.
Esperamos demais para sermos pais dos nossos filhos pequenos, esquecendo quão curto é o tempo em que eles são pequenos, quão depressa a vida os faz crescer e ir embora.
Esperamos demais para darmos carinho aos nossos pais, irmãos e amigos. Quem sabe quão logo será tarde demais?
Esperamos demais para ler-mos os livros, ouvir-mos as músicas, ver os quadros que estão à espera para alargar a nossa mente, enriquecer o nosso espírito e expandir a nossa alma.
Esperamos demais para enunciar as preces que estão à espera para atravessar os nossos lábios, para executar as tarefas que estão esperando para serem cumpridas, para demonstrar o amor que talvez não seja mais necessário amanhã.
Esperamos demais nos bastidores, quando a vida tem um papel para desempenhar no palco.
Deus também está esperando que nós paremos de esperar.
Esperando que comecemos a fazer agora tudo aquilo para o qual este dia e esta vida nos foram dados.
É hora de VIVER!
Aproveitemos a oportunidade.

domingo, 25 de novembro de 2007

AS PIRÂMIDES (e os exilados de Capela)

A assistência carinhosa do Cristo não desamparou a marcha de um povo cheio de nobreza moral. Enviou-lhe auxiliares e mensageiros, inspirando-o nas suas realizações, que atravessaram todos os tempos provocando a admiração e o respeito da posteridade de todos os séculos.
Aquelas almas exiladas, que as mais interessantes características espirituais singularizam, conheceram, em tempo, que o seu degredo na Terra atingia o fim. Impulsionados pelas forças do Alto, os círculos iniciáticos sugerem a construção das grandes pirâmides, que ficariam como a sua mensagem eterna para as futuras civilizações do orbe. Esses grandiosos monumentos teriam duas finalidades simultâneas: representariam os mais sagrados templos de estudo e iniciação, ao mesmo tempo em que constituiriam, para os pósteros, um livro do passado, com as mais singulares profecias em face das obscuridades do porvir.
Levantaram-se, dessarte, as grandes construções que assombram a engenharia de todos os tempos. Todavia, não é o colosso de seus milhões de toneladas de pedra nem o esforço hercúleo do trabalho de sua justaposição o que mais empolga e impressionam a quantos contemplam esses monumentos. As pirâmides revelam os mais extraordinários conhecimentos daquele conjunto de Espíritos estudiosos das verdades da vida. A par desses conhecimentos, encontram-se ali os roteiros futuros da Humanidade terrestre. Cada medida tem a sua expressão simbólica, relativamente ao sistema cosmogônico do planeta e à sua posição no sistema solar. Ali está o meridiano ideal, que atravessa mais continentes e menos oceanos, e através do qual se pode calcular a extensão das terras habitáveis pelo homem, a distância aproximada entre o Sol e a Terra, a longitude percorrida pelo globo terrestre sobre a sua órbita no espaço de um dia, a precessão dos equinócios, bem como muitas outras conquistas científicas que somente agora vêm sendo consolidadas pela moderna astronomia.
REDENÇÃO. Depois dessa edificação extraordinária, os grandes iniciados do Egito voltam ao plano espiritual, no curso incessante dos séculos.
Com o seu regresso aos mundos ditosos da Capela, vão desaparecendo os conhecimentos sagrados dos templos tebanos que, por sua vez, os receberam dos grandes sacerdotes de Mênfis.
Aos mistérios de Ísis e de Osíris, sucedem-se os de Elêusis, naturalmente transformados nas iniciações da Grécia antiga.
Em algumas centenas de anos, reuniram-se de novo, nos planos espirituais, os antigos degredados, com a sagrada bênção do Cristo, seu patrono e salvador. A maioria regressa, então, ao sistema da Capela, onde os corações se reconfortam nos sagrados reencontros das suas afeições mais santas e mais puras, mas grande número desses Espíritos, estudiosos e abnegados, conservou-se nas hostes de Jesus, obedecendo a sagrados imperativos do sentimento e, ao seu influxo divino, muitas vezes têm reencarnado na Terra, para desempenho de generosas e abençoadas missões.

VB / Do Livro: “A Caminho da Luz” pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, páginas 46 a 48, da 9ª Edição 1978, pela Federação Espírita Brasileira, rua Souza Valente 17 ZC-08, Rio de Janeiro-RJ. Enviado via email pelo irmão e bom amigo do Jornalinho Valdemar Benini

Pelas pegadas da vida, nosso trilho a seguir…

É curioso observar como a vida nos oferece respostas às mais variadas questões do quotidiano...
Vejamos pois:
A mais longa caminhada só começa sempre passo a passo...
Os mais belos livros do mundo são sempre escritos letra por letra...
Os anos sempre se sucedem, segundo a segundo...
Se não fosse a simples gota de água, não haveria a chuva...
As mais belas construções, fazem-se tijolo a tijolo.
As maiores dunas são compostas de minúsculos grãos de areia
Meditemos sobre todas estas frases, facilmente concluiremos que um mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia a dia...
Ninguém pode mudar o mundo no seu todo, mas podemos no entanto mudar uma pequena parcela deste mesmo mundo:
Comecemos então por modificar esta pequena parcela que chamamos de “EU”.
Não é fácil e nem tão pouco acontece rapidamente... Mas no entanto vale a pena tentar!
Muitas vezes pedimos ao céu aquilo que está em nossas mãos fazermos...
Quase todos os dias reclamamos do mundo em que vivemos, rogando a Deus por dias melhores e por momentos melhores.
Mas o que é que nós fazemos para que isso realmente aconteça?
Sabemos que não podemos mudar o mundo, mas precisamos reconhecer que “nós” mesmos precisamos de mudança.
Então paremos um pouco e isso peçamos a Deus a graça de poder enxergar a nós mesmos, de perceber tudo o que em nós deve mudar.
Peçamos a Deus, que afaste de nós, todo o orgulho e vaidade que impedem que reconheçamos os nossos defeitos e erros e nos dê forças para superá-los.
Tentemos dia após dia melhorarmo-nos independentemente do credo que professemos, certo dia Dalai Lama respondeu a alguém:
“A melhor religião é aquela que te faz melhor”.
Assim amigo leitor, tenhamos sempre presente, independentemente da religião professada, se você se sente bem, continue nessa religião, pois o importante é dar o melhor de nós mesmos, pois isto é o que realmente importa.
Toda a religião tem como finalidade o nosso desenvolvimento espiritual.
Na realidade, verdadeiramente importante é darmos as mãos e fazermos o melhor, pois poderemos até professar religiões diferentes, mas filhos de um mesmo Deus, que pode até ter nome diferente, mas que é o mesmo para todos, o que faz de nós todos irmãos.
Assim, não importa se somos católicos, protestantes, espíritas entre outros, importa sim, que entre todos nós, não existam preconceitos, que respeitemos as diferenças uns dos outros e deiamos o melhor de nós mesmos dia após dia.
Não podemos negar o quanto a humanidade deve ao catolicismo, pois não fossem a fé e a determinação dos primeiros católicos e as palavras do nosso mestre Jesus não teriam chegado até nós.
Respeitemos também outras religiões que entretanto foram surgindo, pois quando o homem ficou mais preocupado com as religiões externas valorizando mais a forma do que o verdadeiro conteúdo, estas novas religiões, vieram alertar para situações de inércia e reavivar as palavras de Jesus nosso Mestre.
Sou espírita kardecista, doutrina que alguns irmãos de outros credos (não a totalidade) insistem em afirmar que espiritismo é coisa de demónio, mas eis que várias questões surgem:
Se os verdadeiros espíritas, têm como principal meta procurar seguir mediante as limitações próprias da natureza humana seguir os preceitos de Jesus em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, os espíritas tal como outras religiões acreditam na máxima “fora da caridade não há salvação”, então que demónio poderia ser este, que leva a que os espíritas tenham por principio o respeito e a valorização de todas as crenças e religiões, considerando-as como ferramentas idealizadas por um mesmo ser?
Que demónio poderia inspirar a que os espíritas sigam o princípio da fraternidade e da caridade ao próximo?
Da mesma forma que demónio seria este que incita os espíritas a uma constante preocupação com a sua elevação moral?
Os verdadeiros espíritas, aqueles que seguem as directrizes máximas da doutrina, têm como rotina na sua vida o verdadeiro esforço pela sua transformação moral e o contínuo esforço em transformar-se moralmente.
Na doutrina espírita não existe demónio, no sentido tradicional da palavra com que é conotado, em espiritismo, demónio significa um filho de Deus que escolheu dedicar-se ao mal, mas que como todos um dia se arrependerá e seguirá a luz de Deus Pai justo e misericordioso.
Por outro lado a denominação de Espiritismo, para aqueles que desconhecem, assume por vezes conotações que não correspondem à doutrina codificada por Allan Kardec, já que esta simplesmente se sustenta no evangelho de Jesus Cristo.
Os verdadeiros espíritas kardecistas, não queimam velas, incenso, não adoram imagens, não fazem magias, não colocam galinhas pretas nas esquinas ou fazem outros quaisquer rituais.
Assim, muitas religiões que se auto intitulam de espíritas, na realidade não o são.
Os verdadeiros templos espíritas, são centros de estudo, de amor, de caridade e de fraternidade para com todos quantos os visitam e frequentam.
Assim antes de efectuarmos qualquer comentário sobre qualquer religião ou crença, estudemo-la antes atentamente, para que verdadeiramente a consigamos compreender e perceber, já que todos somos seguidores de um mesmo Pai e todas as religiões são obra de um mesmo arquitecto que as colocou ao nosso dispor a fim de que pudéssemos seguir aquelas com que melhor nos afinizamos e que melhor conseguimos compreender.
Pedro Gonçalves

A nova moda da sociedade contemporânea: O Moderno Espiritualismo

O moderno espiritualismo se revelaria ao mundo de forma inesperada através de fenómenos físicos. As primeiras manifestações ocorreriam na América do Norte, no século XIX, e de lá passariam a ocorrer em todo o mundo. Fatos estranhos como casos de levitação, telepatia, mesas girantes, deslocamentos de objectos se produziriam em diferentes países. Essa seria a primeira fase do Moderno Espiritualismo, mais conhecido como Espiritismo no mundo contemporâneo. Essa fase material e grosseira seria lembrada principalmente pelas mesas girantes, que se elevavam do solo, alcançando alturas surpreendentes. Diversas explicações surgiriam naquele momento na tentativa de entender esses fenómenos, essa seria a segunda fase da constituição do Espiritismo. Uma dessas explicações seria o magnetismo. Alguns estudiosos defendiam o argumento de que a força magnética era a causa por trás de todos esses fenómenos materiais. Porém o número daqueles que discordavam dessa ideia aumentava progressivamente. Muitos, como Gabriel Dellane e Camile Flamarion, apontavam uma inteligência desconhecida por trás desses fenómenos. Léon Denis, filósofo espírita francês do século XIX, afirmava em suas obras que as pancadas causadas pelas mesas e por outros objectos possuíam uma vibração regular, que deveria ser vista como uma forma de comunicação inteligente e consciente.
É interessante pensarmos a forma como o espiritualismo tem sido visto e compreendido por grupos sociais desde de seu surgimento, que segundo Sir Arthur Conan Doyle, foi em 31 de Março de 1848 (data em que o vidente sueco Emmanuel Swedenbrg começa a publicar alguns de seus trabalhos científicos). Os opositores do Espiritismo costumam ligar os fenómenos que o caracterizam à manifestações demoníacas ou acessos de loucura. Os misteriosos fenómenos que caracterizariam o novo espiritualismo que surgiam em meados do século XIX eram diversos. Mensagens escritas recebidas pelos chamados médiuns, instrumentos musicais que tocavam sem nenhum contacto físico, vozes e cantos que eram escutados por diferentes indivíduos em vários locais. Um dos casos de maior repercussão é o do espírito Katie King, que teria se manifestado durante três anos na casa do académico inglês Willian Crookes, através do concurso da médium Florence Cook, sendo que o espírito da moça teria sido fotografado ao lado da médium diversas vezes.
Todos os escritos que constituiriam a base do Moderno Espiritualismo seriam codificados por Allan Kardec – Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869). A Doutrina Espírita possui cinco obras básicas: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Génese (1868). O trabalho realizado por Kardec teria sido o de reunir diversos escritos recebidos dos espíritos por médiuns de diferentes países do mundo, e seleccionar após um estudo minucioso e crítico, sob a inspiração do mundo espiritual, as mensagens que formariam cada uma das obras básicas. Um fato marcante na trajectória do Moderno Espiritualismo seria o auto-de-fé, que ocorreu em Barcelona, no dia 9 de Outubro de 1861. Neste dia foram queimados trezentos volumes de brochuras acerca do Espiritismo, sendo uma delas O Livro dos Espíritos, codificado por Allan Kardec.
Apesar da grande oposição e de todas as críticas, o número de adeptos da Doutrina Espírita parece aumentar consideravelmente, assim como o interesse pelos fenómenos espiritualistas. De acordo com a antropóloga Ceres de Carvalho Medina, da PUC de São Paulo, o número de espíritas no Brasil estaria próximo de 12 milhões. Através de novelas, programas de televisão, livros e filmes, o mundo espiritual trazido à tona pelo Moderno Espiritualismo, no século XIX, tem se tornado conhecido por pessoas que se dizem crentes fervorosas de suas religiões e que afirmam não acreditar nessas manifestações “sobrenaturais” supostamente diabólicas. Filmes como O Exorcismo de Emily Rose, Reencarnação, O Sexto Sentido, Os Outros, The Amityville Horror, O Grito, Sybil, O Chamado, O Chamado II, O Iluminado e Rose Red (os dois últimos filmes são filmagens de livros de Stephen King de mesmo nome) retratam de forma deturpada, é necessário dizer, algumas das noções propostas pelo Espiritismo.
O mesmo tem acontecido com algumas novelas brasileiras – como A Viagem, O Profeta, Alma Gémea e Páginas da Vida – que cada vez mais fazem uso do “sobrenatural” para temperar um pouco suas tramas já desgastadas. Reportagens onde supostos médiuns visitam locais como presídios também se tornaram comuns. Livros que se dizem não espiritualistas abordam questões espirituais, como a obra Voltou, mas esqueceu de Florence L. Barclay. Programas de televisão, como o de James van Praagh, onde James afirma ser médium e diz ter “recados” de parentes de algumas das pessoas que se encontram em sua plateia nos programas que são transmitidos pela televisão. Séries de canais pagos como, Médium e Ghost Whisperer abordam questões acerca da mediunidade.
Diferentes aspectos do que hoje conhecemos como Espiritismo tem sido abordado, de forma bastante confusa e errónea, por diferentes meios de comunicação. Acreditamos que a sociedade moderna é realmente formada por paradoxos, como disse Antoine Compagnon. O tema mundo espiritual é um desses paradoxos, em determinados momentos ele cai no esquecimento sendo lembrado apenas por seus adeptos, em outros ele se torna a nova moda, sendo citado ou sugerido por pessoas, programas, por meios de comunicação diversos. Acreditamos que no momento atual em que vivemos o Espiritismo é o mais novo modismo de nossa sociedade. É chique falar sobre aparições de mortos e ruídos desconhecidos. Tornamo-nos legais, “da hora”, quando nos dispomos a conversar sobre temas “sobrenaturais”, afinal eles são a bola da vez. Entretanto esse modismo gera dificuldades e constrangimentos para os verdadeiros espíritas, o que nos leva a pensar, essa divulgação do espiritualismo é algo benéfico ou maléfico?
Enviado via internet para o jornalinho pela irmã e amiga do Jornalinho Andreza Cristina

Algumas questões & Algumas respostas:

Qual a diferença entre ser espírita e a doutrina espírita?
Ser espírita num centro espírita é muito fácil, mas quando unimos a palavra à acção em todos os sectores da nossa vida, as coisas tornam-se bem mais difíceis.
A nós espíritas cabe a responsabilidade de unir essa mesma palavra à acção, a fim de que não prejudiquemos o Espiritismo, como anteriormente já o fizemos com o cristianismo.
Exijamos de nós mesmos um comportamento espírita com toda a lealdade a kardec, jamais sejamos coniventes com a mentira, com a deslealdade e com tudo o que possa macular o espiritismo.
Cobremos aos espíritas com quem convivemos uma postura dignificante, sem no entanto nos colocarmos como patrulheiros ou superiores.
Tenhamos sempre presentes em nós mesmos de que jamais existirá cristianização do mundo sem nos cristianizarmos a nós mesmos, pelo que antes de sermos espíritas por fora, sejamos primeiramente em nosso interior verdadeiramente de coração.
Tenhamos sempre presente que o espiritismo é o cristianismo redivivo, tal como nos ensina Emmanuel, “ Cristianismo significa Cristo e nós”, assim nunca esqueçamos esta nossa grande responsabilidade.

Qual será a utilidade das encarnações efémeras das crianças que morrem em tenra idade? Terão sofrido sem proveito para si nem para outrem?
Bom, sejamos coerentes e analisemos: Deus, cujas leis todas são soberanamente sábias e nada faz de inútil.
Através da reencarnação, quis Deus que os mesmos espíritos, encontrando-se novamente em contacto, tivessem ensejo de reparar os seus danos recíprocos.
Por meio de suas relações anteriores, quis, além disso, estabelecer sobre uma base espiritual os laços de família e apoiar numa lei natural os princípios da solidariedade, da fraternidade e da igualdade.

Existirá algum planeamento antecipado no plano espiritual para o acontecimento de desencarnações colectivas, tal como terramotos, tsunamis e outrs catástrofes naturais?
Em relação a esta questão, perguntemo-nos se as coisas de Deus acontecem sem que para isso exista um fim útil, sabemos que não.
Assim, factos de catástrofes fazem parte de um planeamento maior, que escapa à nossa compreesão, visando no entanto sempre o resgate colectivo de grandes grupos que necessitam de passar por aflições dessa mesma natureza.
No caso de catástrofes, as pessoas são atraídas para esses lugares, a fim de que no momento certo possam ser envolvidas pelo fenómeno.
Deus é amor e nunca permite que alguém sofra, por menor que possa ser a dor, se isso não fosse motivo para o seu progresso e de toda uma sociedade que o rodeia, factos desses acontecem a fim de que todos nós acordemos e despertemos para a lei do amor e da caridade.
Pedro Gonçalves

Conversando com Jesus

Querido e amado Jesus
Humildemente te peço baixinho
Que me ensines…
Ensina-me a sempre transmitir amor e harmonia a todos que comigo se relacionam…
Ensina-me a como fazer para a todos levar sempre afecto, carinho, amor e alegria…
Ensina-me a olhar sempre olhos nos olhos, sempre com franqueza…
Ensina-me a sempre fazer o bem…
Ensina-me a praticar a caridade sempre…
Ensina-me a perdoar sempre…
Ensina-me a preferir ouvir do que querer fazer-me ouvir…
Ensina-me a saber ser um bom amigo…
Ensina-me a saber ser um bom companheiro…
Ensina-me a levantar a cabeça nos momentos de maior desespero…
Ensina-me a mesmo não tendo sempre a certeza a acreditar sempre sem perder a fé…
Ensina-me a basear-me sempre na confiança…
Ensina-me a sempre levar e transmitir a paz e a sempre manifestar minha gratidão…
Ensina-me a caminhar na vida como se estivesse sempre vivendo um grande amor…
Ensina-me a passar por onde passar e deixar algo mais do que simples marcas boas…
Ensina-me a sempre ter a alma limpa e o coração puro…
Ensina-me a amar em vez de esperar ser amado…
Pois eu sei querido amigo Jesus, que aconteça o que acontecer, Tu estarás sempre comigo, em todos os momentos, assim eu esteja disposto a Te encontrar e Te descobrir.
Ajuda também bom Jesus que todo aquele que lê este meu pedido, Te possa sempre ter bem presente em seu coração e ter sempre Fé em Ti.
Obrigado amado Jesus.
Pedro Gonçalves

LIÇÕES DO EVANGELHO - CAUSAS ACTUAIS DAS AFLIÇÕES

Diz-nos o evangelho que “As contrariedades da vida são de duas espécies”, ou, que por outro lado estas podem ter duas origens bem diferentes uma da outra.
Assim podemos encontrar também no evangelho que essas mesmas causas podem ter sua origem nesta mesma encarnação ou então numa encarnação anterior pela qual tenhamos passado.
Diz-nos mais “Ao buscar as origens dos males terrenos, percebe-se que muitos são a natural consequência do carácter e da conduta dos que os sofrem.
Quantos homens caem por causa de sua própria culpa! Quantos são vítimas do seu desleixo, imprevidência, orgulho e ambição!”
Enquanto não nos conseguirmos soltar deste materialismo que nos aprisiona ao nosso quotidiano e dia a dia, enquanto não conseguirmos enxergar para além do corpóreo e carnal, não conseguiremos desligar-nos de aflições constantes e sofrimento constante, já que consecutivamente, ficamos pedindo mais e mais e quando não conseguimos, então caímos em aflição, em sofrimento e em dor.
O evangelho continua nos dizendo: “Quantas pessoas arruinadas pela desordem, desânimo, má conduta ou por não limitarem seus desejos!”
Questionemo-nos, cada um de nós e você amigo leitor, questione-se até que ponto e com que facilidade você consegue emendar sua conduta, limitar seus desejos e ultrapassar a dor e o desânimo.
E o evangelho, continua actual ainda mesmo nos nossos dias, vejamos o que nos dia a seguir: “Quantas uniões infelizes, fruto do interesse e da vaidade e nas quais o coração não serviu para nada!
Quantos desentendimentos e desastrosas disputas se evitariam com um pouco mais de calma e com menos melindres!”
Paremos um pouco e analisemos com seriedade, nos nossos dias com que facilidade se faz e desfaz um matrimónio, porque não deu certo, será correcto de nossa parte culpabilizar-mos o casamento não ter dado certo por erros de vidas anteriores, não será que nós nestes nossos tempos, não continuamos casando porque ele ou ela são ricos de bens materiais, porque ele ou ela são o capitão de equipa ou a chefe da claque, e muitas das vezes até porque os nossos familiares ou a própria sociedade e sua ética isso impõe. No final o que iremos nós encontrar além do sofrimento, pois que quando verdadeiramente amamos, não prendemos, mas libertamos, pois que realmente confiamos, como esperamos que confiem em nós, só assim conseguimos encontrar um relacionamento harmonizado e estabilizado em bases sólidas de amor e de afecto verdadeiros.
Podem me perguntar, mas porque tenho eu que sofrer a doença, se nada fiz para que isso acontecesse?
Resposta no evangelho: “Quantas doenças e enfermidades resultam da imprudência e excessos de toda ordem!” Quais os cuidados que temos com nossa própria saúde, como cuidamos nós deste corpo que nos é emprestado e que reveste o nosso espírito durante estes anos em que passamos pela terra, quantas e quantas vezes não nos preocupamos somente com o lado visual, o lado estético, como se isso pudesse esconder o nosso verdadeiro ser.
Mas e porque meu filho só me traz problemas, só assume vícios que tanta dor de cabeça e problemas me traz? Mais uma vez, o evangelho é bem claro quando nos diz;” Quantos pais são infelizes por causa dos filhos, por não combaterem neles desde pequeninos as manifestações de suas más tendências! Por indiferença e comodismo, deixaram desenvolver neles os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que ressecam o coração, e depois, mais tarde, ao colherem o que semearam, espantam-se e afligem-se com a falta de respeito e a ingratidão deles.” Quanto tempo dispomos para os nossos filhos, quanto tempo dispomos para nós e para os nossos familiares, quantas conversas temos com nossos filhos, acompanhando-os passo a passo, podem até dizer-me mas eu acompanho e eu faço isto ou aquilo com ele, inclusive é acompanhado por psicólogos e psicanalistas, mas e o acompanhamento do pai e o acompanhamento da mãe, você dá? Você sabe os problemas dele, ou deixa que ele seja acompanhado pelos outros, que fique somente jogando vídeo- jogos, e nós nos mantemos no nosso comodismo, afinal não deixamos que nada lhe falte, desde os alimentos, à mesada ao médico, etc, mas será que nós os saberemos verdadeiramente amar, orientar e encaminhar?
Assim, como diz o evangelho, todos aqueles que são feridos no coração pelas contrariedades e decepções da vida, interroguem-se friamente e com seriedade as suas próprias consciências.
Procuremos antes a origem dos males que nos afligem e será que na maioria das vezes, não poderemos afirmar : Se eu tivesse feito ou deixado de fazer isto ou aquilo, não estaria nesta situação.
A quem deveremos então culpar, por todas estas aflições, senão a nós mesmos?
Assim, quem devemos nós culpar pelas nossas aflições, a quem devemos nós acusar senão a nós mesmos, não tentemos escamotear as respostas nem nos tentemos iludir, pois na grande maioria das vezes quem são os verdadeiros culpados de nossos desastres, senão nós próprios.
Quantas vezes nos esquecemos de nossos verdadeiros deveres, principalmente os deveres morais e depois claro acabamos sofrendo.
Pensemos nisto.
Pedro Gonçalves

aos amigos leitores

Amigo visitante, este blog do jornalinho, tem como função a divulgação da doutrina espirita kardecista e a divulgação do jornalinho, que tem uma periodicidade bimensal.
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Calma

Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar. Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior. Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é factor agravante. Se você sofreu prejuízos materiais. A reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo. Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos. Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo. Se contrariedades aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo. Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores. Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga a distância entre você e o objectivo a alcançar. Seja qual for a dificuldade, conserve a calma trabalhando, porque, em todo problema a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução.
Chico Xavier

Algumas questões importantes:

Algumas questões importantes:

1 - Porquê estudar o Espiritismo?
Porque, independentemente da vontade e seja qual seja a religião da pessoa, esta precisa de saber que, nas suas acções, é animada por um Espírito, mais ou menos evoluído, dependendo do que tenha feito de bom ou de mal, nesta ou em outras vidas.
2 - O que somos nós diante da Natureza?
Nada existe para além da Natureza. Em tudo o que o homem é incapaz, quando tudo parece mistério, não estaremos nós diante de uma força superior, ou seja, da presença de DEUS?
3 - Que tal fazermos questionarmo-nos a nós mesmos?
Como podemos analisar e até julgar os outros, se não me conheço a mim mesmo? Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? O que tenho feito para a minha própria melhoria e dos que me rodeiam? Porque, embora sendo de uma mesma família, cada um dos membros que a constitui pensa e age de uma forma bem diversa? Por que me afinizo com uns, e não com outros?
4 - Quais as forças que levam a que homem se aproxime do Espiritismo?
De entre outras, podemos citar: NECESSIDADE, CURIOSIDADE e VONTADE.
Em regra, é pelo sofrimento, pelos infortúnios, pelas dores, e também por certa curiosidade acerca do desconhecido, havendo, ainda, quem deseje aprender, para saber do que se trata. Existem ainda, os pesquisadores metódicos, os cientistas, que procuram experimentar e provar a todo o custo o Espiritismo.
5 – Terá havido sempre comunicações dos Espíritos?
Sim, mas o homem, mesmo deles recebendo inspirações (escritos, invenções, transformações sociais etc.) ainda não se encontrava preparado para a REVELAÇÃO ESPIRITUAL. De início, era o sobrenatural, o desconhecido; depois, veio a pesquisa e a prova; e, por fim, a revelação da verdade, fazendo cair por terra os dogmas e os costumes sedimentados e não questionados. O homem passou então a questionar-se: a morte será mesmo o fim de tudo?

A Natureza é assim... Deus nos ensina se soubermos estar atentos...

A Natureza é assim... Deus nos ensina se soubermos estar atentos...
"Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro mandamento; Instruí-vos, eis o segundo."