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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PROCESSO DA REENCARNAÇÃO


Os processos da Reencarnação, como os da desencarnação, são diferentes, não existindo dois absolutamente iguais. As facilidades ou obstáculos são subordinados aos inúmeros fatores, muitas vezes relativos ao estado de consciência do Espírito encarnante. Há geralmente três categorias de Espíritos que retornam à Terra:


1. Aqueles que procedem das regiões inferiores que necessitam de cooperação muito complexa, sempre exigindo do Plano Espiritual laborioso e paciente esforço, assim como uma ação magnética indescritível para ser obtido um absoluto estado de inconsciência necessário à Reencarnação.


2. Aqueles de grande elevação espiritual que reencarnam em apostolado de serviço de iluminação sem dar trabalho algum aos Espíritos em serviço, realizando praticamente sozinhos o processo pré-reencarnatório.


3. Aqueles medianos que habitam a Terra, nem altamente elevados, nem conscientemente maus, recebendo a ajuda dos benfeitores espirituais.



FASES DO PROCESSO REENCARNATÓRIO


André Luiz, no livro Missionários da Luz, descreve a Reencarnação de um Espírito dessa terceira categoria que se enquadra nas diretrizes mais comuns. Com base nessas informações, descreve a preparação dos Espíritos, a saber:


1. Fase inicial: As leis físicas naturais são seguidas no tocante à modelagem fetal e ao desenvolvimento do embrião humano, sem, contudo, deixar de atender à questão das provas retificadoras e necessárias ligadas à matéria orgânica. De outro lado, nas esferas mais altas, são programados e traçados os mapas genéticos para o espírito reencarnante. O Espírito toma conhecimento previamente das suas características na próxima vida e tem consciência de que tudo faz parte do processo educativo pelo qual passará e deverá obedecer.


2. Fase posterior: A Reencarnação sistemática é sempre um curso laborioso de trabalho contra os defeitos morais demonstrados nas lições e conflitos. Neste contexto, os pormenores anatômicos imperfeitos, circunstâncias adversas e ambientes hostis constituem formas de aprendizado e de redenção.


3. Mapa de provas úteis: O mapa de provas úteis é organizado com antecedência, levando em consideração a cooperação fisiológica dos pais, a paisagem doméstica (influência dos moldes mentais dos pais) e o concurso dos amigos espirituais. Assim, todo o mapa cromossômico é previamente organizado para atender às necessidades de reparação do reencarnante. No caso, por exemplo, da necessidade de se valorizar um dos sistemas fisiológicos, como o coração, são programados para o espírito desequilíbrios nessa área em determinada fase da vida física.


4. Equilíbrio restante: O equilíbrio e todo o corpo físico também são levados em conta e todo o planejamento é estudado e revisado antes do momento da reencarnação. Observamos, assim, muito trabalho para os Espíritos dedicados, bem como muito desconhecimento a ser vencido. Em vista disso, devemos aprender a valorização da bênção da Reencarnação e do corpo físico que nos abriga, zelando pela sua integridade e aproveitando todas as oportunidades para vivenciar o bem entre os homens.



FINALIDADES DA REENCARNAÇÃO


O autor espírita Eliseu Rigonatti, do Brasil, na obra ‘O Espiritismo Aplicado’, resume em três as finalidades da reencarnação:


1. Aprendizado: A primeira finalidade da Reencarnação é o aprendizado. Com efeito, a Terra é uma verdadeira escola na qual estamos matriculados para desenvolver nossas faculdades nobres. Devido às inúmeras experiências que a vida cotidiana terrena nos proporciona, educamos os sentimentos, o coração. A base da educação do sentimento é o primeiro grande mandamento. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.


Dessa base, derivam-se todos os outros preceitos educativos. Portanto, o aprendizado na Terra como Espírito encarnado também oferece aos homens a oportunidade de instruir o próprio Espírito, adquirindo amor e sabedoria.


2. Elevação Moral e Espiritual: Esta segunda finalidade da Reencarnação está relacionada com a elevação aos planos superiores do Universo, à medida que o homem vai educando o sentimento e adquirindo amor e sabedoria.


3. Reparação: Esta terceira finalidade da Reencarnação refere-se ao fato que o homem, ao praticar o mal, necessitará arcar com as conseqüências desse ato. E dessa maneira a Reencarnação funciona como um corretivo ao Espírito culpado. O homem sofrerá com a mesma intensidade durante outras encarnações aquilo que ele fez sofrer. Contudo, a Reencarnação não é tão somente um elemento corretivo, mas é também um elemento reparador. Nas Reencarnações sucessivas, o homem será posto em íntimo contato com todos aqueles a quem causou todo o tipo de malefícios e infelicidades para que possa oferecer justa reparação.
O autor espírita Carlos T. Rizzini, na obra ‘Evolução para o Terceiro Milênio’, classifica a questão dos tipos de Reencarnação em três: Compulsória, Proposta e Livre, conforme vemos, a seguir:



1. Reencarnação Compulsória: É aquela que acolhe o Espírito sem prévia concordância dele e até mesmo sem o seu conhecimento. É por sua índole, própria dos Espíritos cujo grau de perturbação impede análise clara da situação, ou cujas faltas são tão graves que anulam a liberdade de escolha. É uma imposição feita pela Lei Divina para atender aos casos cuja recuperação exige longas expiações.


2. Reencarnação Proposta: É aquela que leva em consideração o livre-arbítrio relativo de que dispõe o Espírito. Mentores Espirituais estudam, sem imposição, seus débitos e méritos, programando em seguida os principais acontecimentos da próxima existência física, tendo em vista a liquidação ou diminuição de dívidas e possibilidades de progresso moral e espiritual.


3. Reencarnação Livre: É aquela que é própria dos missionários, Espíritos redimidos perante a Lei Divina ou próximos da redenção no plano terreno. São os que possuem ampla liberdade de escolha. Chegam ao plano material para o desempenho de tarefas elevadas em qualquer segmento do conhecimento humano, tanto nas ciências como na filosofia ou religião. Neste último, tornam-se: Um Sócrates; um Buda; um Krishna, e, notadamente, Jesus de Nazaré.


Temos ainda a:


Reencarnação Acidental: Há circunstâncias diversas que promovem a alteração no planejamento reencarnatório, que pode ocorrer sem o detalhamento necessário nos casos de reencarnações acidentais. A fecundação não estava prevista. Ocorre uma união sexual fortuita. O espírito que esteja próximo ao casal será “atraído” pelo óvulo fecundado. Mecanismos automáticos, por vezes incompreensíveis, encarregar-se-ão de propiciar lições de aprendizagem de que o espírito, nessa circunstância, necessite.


Nesses casos, encaixam-se os reencarnantes oriundos de estupros e outros “acidentes” semelhantes. O suicídio é um exemplo do algo não planejado antes da encarnação e que é uma forma de alterar o planejamento.


Em princípio tudo pode ocorrer, desde que esteja dentro das leis naturais. O processo reencarnatório se opera dentro das leis de sintonia entre espíritos e dentro das leis biológicas da hereditariedade. Assim, supondo que espíritos caracterizados como obssessores, estejam afinizados com o casal, e, se não houver proteção por parte de espíritos que se interessem pelo par, pelo menos teoricamente, isto seria possível. No entanto, as circunstâncias que cercam a ligação, mesmo fortuita entre duas pessoas são muito difíceis de serem analisadas. Mesmo que tal fato se dê, não sairá nunca das condições de afinidade e de merecimento que envolvem todos os espíritos afetados. E sendo assim, está tudo dentro da Lei, mesmo não sendo especialmente previsto.



REENCARNAÇÃO: Chave Perdida


O livro Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, esclarece que efetivamente a Doutrina Espírita interpreta a passagem do “nascer de novo” do Evangelho de João, como o princípio da Reencarnação, elucidando ainda que a “idéia da Reencarnação vem de remotas civilizações e é a verdadeira chave que nos abre a compreensão de muitos problemas humanos.” Conclui Emmanuel: “Contudo, a Religião Cristã, adaptando-se aos formalismos hebraico-cristãos, perdeu a chave que Jesus de Nazaré lhe havia deixado em suas palavras e atos.”


Dessa maneira, o objetivo da existência física numa encarnação é a superação da condição humana através das reencarnações na Terra e em outros mundos habitados para atingir a Espiritualidade. Estamos diante uma teoria Espírita, a Teoria Espírita da Evolução e Imigração dos Mundos, que explicita que o Homem, através da sucessão de vidas na Terra e em outros mundos habitados material e espiritualmente, se reintegre na Evolução Cósmica.




Texto retirado do blog GEAL – Grupo de Estudos André Luiz

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"Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro mandamento; Instruí-vos, eis o segundo."