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domingo, 4 de maio de 2008

Porquê de nossas aflições e de nossos problemas

Amigos, muitas são as vezes em que nos questionamos, o porquê de tudo quanto nos acontece, o porquê das nossas aflições, dos nossos problemas e de todas as contrariedades que nos surgem em nosso dia a dia.
Nem sempre conseguimos compreender as causas de tudo quanto nos acontece e com muita facilidade nos revoltamos, acabando no fundo por gerar ódio desnecessário em nossos corações e revolta que tanto mal nos faz a nós próprios.
No evangelho segundo o espiritismo, cap. 5 iten 3, encontramos a seguinte lição, que nos ajuda a conseguirmos compreender as causas de algumas aflições, pelas quais passamos no nosso dia a dia, por mais distantes e indiferentes que por vezes queiramos aparentar.
Vejamos então e tentemos analisar a lição do evangelho:
CAUSAS ACTUAIS DAS AFLIÇÕES
As contrariedades da vida são de duas espécies, ou, pode-se dizer, de duas origens bem diferentes, as quais é muito importante distinguir: umas têm a sua causa na vida presente, outras, não nesta vida. (Muitas das vezes, não entendemos o porquê de nos acontecer um certo número de coisas “acidentes ou desastres como tantas vezes designamos” porque estes têm sua origem em nossas vidas passadas e não nesta, Têm a ver com situações ocorridas no passado e que nos é dada a oportunidade de nesta vida corrigirmos e melhorarmos, outras mais não são do que a aplicação da lei de talião em que o mal que fizemos no passado, hoje temos que pagar, ou ainda provas por nós solicitadas aquando da programação do nosso reencarne, a fim de podermos evoluir.)
Ao buscar as origens dos males terrenos, percebe-se que muitos são a natural consequência do carácter e da conduta dos que os sofrem.
Quantos homens caem por causa de sua própria culpa! Quantos são vítimas do seu desleixo, imprevidência, orgulho e ambição!
Quantas pessoas arruinadas pela desordem, desânimo, má conduta ou por não limitarem seus desejos!
Quantas uniões infelizes, fruto do interesse e da vaidade e nas quais o coração não serviu para nada!
Quantos desentendimentos e desastrosas disputas se evitariam com um pouco mais de calma e com menos melindres!
(se anteriormente havíamos afirmado que nossos problemas poderiam advir de vidas passadas e de erros cometidos em outras vidas, também podem acontecer sofrimentos ocorridos por erros cometidos nesta mesma encarnação, erros provocados pelo nosso desleixo e pelo nosso deixa andar.)
Quantas doenças e enfermidades resultam da imprudência e excessos de toda ordem!
Quantos pais são infelizes por causa dos filhos, por não combaterem neles desde pequeninos as manifestações de suas más tendências! Por indiferença e comodismo, deixaram desenvolver neles os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que ressecam o coração, e depois, mais tarde, ao colherem o que
semearam, espantam-se e afligem-se com a falta de respeito e a ingratidão deles.
Que todos aqueles que são feridos no coração pelas contrariedades e decepções da vida interroguem friamente suas consciências.
Que busquem primeiro a origem dos males que os afligem e sintam se, na maioria das vezes, não podem dizer: Se eu tivesse feito ou deixado de fazer tal coisa, não estaria nesta situação.
A quem culpar então, por todas essas aflições, senão a si mesmo?
Deste modo o homem é, na maior parte dos casos, o autor de seus próprios infortúnios, mas, ao invés de reconhecer isso, acha mais conveniente e menos humilhante para sua vaidade acusar a sorte, a Providência, o azar, a sua má estrela, quando, na verdade, a sua má estrela é a sua própria negligência.
Os males dessa natureza formam seguramente a grande maioria das contrariedades da vida, e o homem os evitará quando trabalhar para o seu aperfeiçoamento moral e intelectual.
A lei humana alcança certas faltas e as pune. Pode-se então dizer que o condenado sofre a consequência do que fez; mas a lei não alcança e não consegue atingir todas as faltas. Ela pune mais especialmente as que trazem prejuízo à sociedade, mas não atinge aqueles que cometeram faltas que prejudicaram a si mesmos. No entanto, Deus quer o progresso de todas as suas criaturas, e é por isso que nenhum desvio do caminho recto fica impune. Não há uma só falta, por menor que seja, uma única infracção à sua lei que não tenha forçosas e inevitáveis consequências, mais ou menos lastimáveis, e disso conclui-se que, tanto nas pequenas como nas grandes coisas, o homem sempre é punido pelo erro que cometeu.
Os sofrimentos consequentes são para ele uma advertência de que agiu mal. Eles lhe dão experiência e fazem com que sinta a diferença entre o bem e o mal, e o alertam para a necessidade de se melhorar para evitar, no futuro, o que foi para ele uma fonte de desgostos.
Sem isso não teria nenhum motivo para se corrigir. Confiante na impunidade, retardaria o seu adiantamento e, por conseguinte, a sua felicidade futura.
Algumas vezes a experiência vem um pouco tarde, quando a vida já está perturbada e foi desperdiçada, as forças desgastadas e o mal não tem mais remédio. Então, o homem se põe a dizer: Se no início da vida eu soubesse o que sei hoje, quantas faltas teria evitado!
Faria tudo de um outro modo, mas não há mais tempo! Tal como o trabalhador preguiçoso que diz: “Perdi o meu dia”, ele também diz:
“Perdi minha vida”. Mas da mesma forma que o Sol se levanta no dia seguinte para o trabalhador e uma nova jornada começa, e lhe permite recuperar o tempo perdido, após a noite do túmulo, também brilhará para o homem o Sol de uma nova vida, na qual poderá tirar proveito da experiência do passado e de suas boas resoluções para o futuro.
(Amigos meditemos sobre esta lição do evangelho e talvez encontremos respostas para muitos dos nossos porquês e de nossos azares e acidentes.
Quantos não são que pensam ser mais fácil culpar os outros pelas causas daquilo que nos acontece, tantas vezes pelos nossos descuidos e pelo facilitismo em que nos deixamos cair com tanta facilidade, principalmente em nossa juventude.
Pensemos nisso com a devida seriedade, sem no entanto fazermos disso uma obsessão em recorrermos à perfeição, pois que a nossa melhora deverá acontecer dia após dia.
A nossa renovação interior deverá ser constante e acontecer moderadamente.
Que Deus nos ajude a todos, muita paz, luz, amor e alegria para você amigo leitor).
Uma boa semana
Pedro Gonçalves

1 comentário:

Bruna Muniz disse...

Esse artigo me ajudou muito,que Deus lhe guie e ilumine sempre .

A Natureza é assim... Deus nos ensina se soubermos estar atentos...

A Natureza é assim... Deus nos ensina se soubermos estar atentos...
"Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro mandamento; Instruí-vos, eis o segundo."