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sábado, 29 de novembro de 2008
A PRECE DE DININHA
Eram oito horas da noite. Chovia muito. Relâmpagos, trovoadas...
Dentro de casa, brincava Dininha com o irmão caçula, todos na sala, ao lado de mamãe que costurava, esperando por papai.
Todos os dias "seu" Augusto chegava às sete horas de seu trabalho, portanto estava bastante atrasado.
_ Mamãe, porque papai ainda não chegou? - perguntou Dininha.
- Provavelmente, com toda essa chuva, os ônibus estejam andando devagar, minha filha. - falou a senhora, tentando tranqüilizar a filha.
- Eu poderia ir até ao "orelhão" da esquina e telefonar para a fábrica. Quem sabe ele ficou fazendo serão? - continuou Dininha.
- É melhor que não vá. Com esta chuva poderá pegar um resfriado. Além do mais papai não está tão atrasado assim. - completou mamãe.
A chuva continuava forte, fortíssima! Quando um relâmpago acendeu grande clarão na janela, o irmãozinho de Dininha, choramingando, falou:
- Mamãe, estou com medo...
Dininha também estava, mas não falou nada.
Mamãe pegou o caçulinha ao colo, para acalmá-lo, enquanto Dininha pensava o que fazer para acabar com seu medo. Também ela gostaria de estar amparada por alguém... De repente se lembrou de uma conversa que tivera com papai, quando ele lhe havia dito que Deus é o grande amigo de todas as horas, que nunca nos falta quando Dele necessitamos. E se ela falasse com Deus e Lhe pedisse proteção? Mas, como fazê-lo?
- Mamãe, como a gente faz para falar com Deus? - perguntou a garota.
- É só a gente pensar no que quer dizer a Ele, com força e confiança, que Ele nos ouvirá.
- É preciso ajoelhar, mamãe? - continuou Dininha.
- Não, filhinha. O que interessa é a força do nosso pensamento, a vontade que está em nosso coração.
- E é preciso falar a prece igual à que a professora ensinou lá no colégio? - prosseguiu a menina.
- Também não, se não quiser - esclarecia mamãe - o que conta é sermos sinceros.
- Você me ajuda, mamãe? Eu quero falar com Deus agora...
- Claro, filhinha, vamos fazer uma prece. Feche os olhinhos para não se distrair, e pense com força no que quer falar com Deus.
- Eu vou falar alto, mamãe, mas é só para você me escutar e me acompanhar.
- Está bem, Dininha
- Deus, ajude o meu pai que ainda não chegou do trabalho. Tomara que ele esteja bem, não esteja molhado e com frio. Ajude também as pessoas que não têm onde morar e estão tomando esta chuva. Ajude a mim e ao meu irmãozinho para não termos medo. Obrigada por nossa casa...
Como Dininha parasse de falar, mamãe completou, encerrando:
- Obrigada, Senhor. Assim seja.
Passados alguns minutos, as crianças, já sem medo, ouviram um barulho na porta. Era papai chegando. Correndo, Dininha pulou nos braços do "seu" Augusto e falou:
- Oh, papai, você está bem! Deus ouviu nossa prece! )
(Texto e ilustração: AME-JF - 1o ciclo)
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