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sábado, 29 de novembro de 2008
AMIGOS DE INFÂNCIA
AMIGOS DE INFÂNCIA – Parte XI
RESSUCITANDO ESPERANÇAS
Rachel com o filhinho agonizante nos braços , tem nos olhos as lágrimas de uma mãe muito aflita, procurando nas ruas pelo socorro de alguma alma bendita .
A criancinha prostrada, respira ofegante, seus gemidos revelam dores convulsionantes.
Maria , abre correndo as portas de seu lar para atendê-la, oferece seus braços a ela, correndo em direção ao leito limpo, possicionando-o de maneira que respire mais livre o ar que adentra pela janela, purificando e renovando a atmosfera.
Solicita ao pequeno Jesus que busque flores de verbena para fazer-lhe um chá. O menino prestativo sai pela porta sorrindo e já sabe muito bem onde aquele bom remédio encontrar.
No caminho vai transmitindo ao pobre enfermozinho desejos de alívio em oração, suplicando ao Pai Celeste que suavize as dores do pequenino, se assim for sua vontade e se assim não atrapalhar as suas provações .
Retorna ao lar , trazendo as flores que ajudarão no reestabelecimento daquela criaturinha em tormento.
Entra e vê uma cena, triste, porém que muito emociona seus sentimentos.
A mãezinha, ajoelhada ao pé da cama, vela por seu filhinho, que tem o folego exaurido, trazendo em seus olhos as águas de quem mais no mundo ama. Apesar do sofrimento, está envolta em luz, irradiando em todo o ambiente uma aura tão rutilante, que demonstra o amparo divino para aqueles que mesmo nas horas de agonia conformam-se , resignados, com o peso da cruz.
O menino comovido, abraça a mulher e diz :
- Não chores ...
Reconhecendo-lhe a preocupação, pede que imponha sobre a cabecinha febril as mãos . Sabe que seu desejo é de ceder ao seu menininho a própria saúde e se tiver que partir ou padecer , então partir no lugar dela. Seu desejo é tão ardente que transmite a criança forças para a recuperação, e na boa vontade que é a fé exaltada em sua mais pura expressão, a cura lhe é concedida, pois Deus reconhece o mérito das almas que possuem uma sincera intenção.
Jesus percebeu que alí estavam espíritos que aceitaram virem juntos para uma nobre missão, de exercitarem como mãe e filho , o amor que dantes não tiveram e agora precisam reconhecer o sentido do perdão.
O garoto abre os olhinhos e as dores vão sumindo, estendendo os bracinhos, o aconchego do colinho pedindo. A mãe segura o filho amado , sem saber sequer explicar a sensação de vê-lo curado.
Maria entra no quarto, trazendo o bálsamo coado e fervido, se depara com risos felizes que substituiram os dilacerantes gemidos.
Jesus percebe o olhar espantado e comovido da própria mãe, que balança a cabeça sem nada ter entendido. Então explica as duas o milagre que havia ocorrido :
- Deus permite as dores para testar as nossas bases morais, pois saber em teoria não prova as nossas vontades reais. Ser bom nos momentos bons é fácil e pouco exige do seu feito, amar a quem nos ama, doar quando muito se tem, quando não nos colocamos na condição do que sofre e não se reconhece legitimamente o peso da sua dor, o amor é tal fogo na palha, pega logo, queima tudo e não se mantém. Para conservar a chama ardente, é preciso reconhecer o valor incondicional que tem fazer o bem. Não precisa esperar que as dores se apresentem, é preciso despertar o "ser consciente", buscar o irmão enfermo que padece em agonia e acolher em alegria como fizera para aquela mãe e sua criança , acudindo almas que pedem por socorro, ressucitando-lhes as esperanças.
O chá foi bem vindo , brindando a felicidade de todos por verem o pequeno saudável e sorrindo.
Qual está sendo a nossa postura diante do irmão que solicita-nos o socorro ? Sabemos aliviar as suas dores ?
E nossas dores servem-nos de lição para entendermos as intenções dos nossos corações ?
Continua ...
(Texto e Desenho - Paty Bolonha - 2008 )
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