O cansaço da vida, o desânimo e o desagrado em relação à existência são sinais de problema grave.
Por vezes, os levamos à conta do trabalho contínuo, da falta de repouso, da pressão profissional.
Contudo, é nossa alma que se encontra enferma.
São causas do desalento a nossa revolta e o nosso pessimismo.
Revolta contra situações do cotidiano, pessimismo em relação aos fatos que nos atingem ou observamos.
A insatisfação que sentimos face à dureza dos sentimentos das criaturas, a má vontade sistemática que percebemos em muitos seres.
Sim, essas causas produzem o quadro desalentador que nos toma de assalto e consome.
É de urgência que retiremos o traje da infelicidade que nos asfixia e retomemos o controle das nossas aspirações, renovando-nos.
Importante que alteremos o ritmo das nossas atividades, que encontremos uma nova motivação. Algo que desfaça a onda de indiferença em que nos percebemos envolvidos.
Há quanto tempo não nos permitimos um passeio descompromissado pelas ruas? Um passeio sem tempo, para observar tudo que há de novo.
Afinal, passamos todos os dias pelos mesmos locais e não temos tempo de observar o que está sendo mudado, alterado.
Observemos as pinturas das casas, os jardins floridos, pois a primavera já enviou suas cores à frente, para anunciá-la.
Permitamo-nos deliciar os ouvidos e encher a alma com os sons harmoniosos de uma música. Ouçamos os versos. Cantemo-los.
Toda nova ação produz um estímulo específico, que renova o homem que assim se empenha em executá-la com entusiasmo. Sejam modificações pequenas ou grandes, o importante é que se façam constantes.
Modificações que nos projetem para frente. Retornemos ao hábito da leitura salutar.
Mergulhemos o pensamento nos ditos do Senhor. Redescubramos o Evangelho de Jesus.
Recordemo-Lo andando pelas ruas da Galiléia, distribuindo Suas bênçãos, consolando, amparando, ensinando.
Imaginemo-nos a segui-Lo. E O sigamos.
Estabeleçamos um roteiro de auxílio ao próximo em nossas vidas.
Enfrentemos cada novo dia com uma disposição salutar, sabendo-nos úteis na obra de Deus.
Ele nos concede recursos ilimitados para que triunfemos, libertando-nos dessa postura enferma, a que damos o nome de cansaço.
Resguarda-te da hora vazia mas também não te atires ao excesso de trabalho.
Abre-te ao amor e combaterás as ocorrências depressivas, movimentando-te em paz, com o pensamento em Deus.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 16 do livro Filho de Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal, e no cap. 11 do livro Receitas de Paz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal
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