Serás paciente. Compreenderás que nem sempre se obtém a prestação de auxílio, através de providências materiais, sem deixar, porém, de reconhecer que a paciência, filha da caridade, tem passaporte livre para trabalhar com o êxito preciso, na superação de quaisquer obstáculos para a consecução das boas obras.
Efetivamente, o ódio e a perseguição, a maldade e a injúria arrasam muitas construções de serviço, diariamente na Terra, mas é imperioso lembrar que se mais não destroem é que a paciência dos obreiros fiéis ao bem lhes opõe a barreira da prece e da tolerância, aparando-lhes os golpes.
Paciência!...
Muita vez acreditamos que ela beneficia exclusivamente a nós, quando temos a felicidade de seguir-lhe os alvitres salvadores; no entanto, ela é uma força da alma que se irradia, sempre que lhe aplicamos a bênção, criando segurança e harmonia em auxílio dos outros, onde se manifeste.
Para conhecer-lhe a oportunidade e a grandeza, seria preciso visitar os abismos do sofrimento, todos os que não lhe souberam ou não quiseram albergar a presença no coração. Tão-somente aí, nessas oficinas de reajustes, na Terra e fora da Terra, conseguiríamos contar o número dos que se arrojaram à delinqüência e ao suicídio, à loucura e à morte, por falta de alguns minutos no convívio dela, a benfeitora infalível, em cujo clima de entendimento Deus nos garante o dom de compreender e de esperar.
Lembrar-te-ás disso e socorrerás com a tua serenidade qualquer da existência, onde lavre o fogo da discórdia ou da rebeldia. Distribuirás as parcelas de tua paciência, onde estejas, assegurando paz e otimismo, luz e bom ânimo à sustentação do amor que o Divino Mestre instituiu por alicerce ao Reino de Deus.
Darás de tua paciência aos sofredores e desorientados do mundo, tanto quanto dás de teu cântaro ao sedento e repartes com o faminto os recursos de teu pão.
Exercitarás, indefinidamente, a paciência de ouvir, de renovar, de desculpar, de aprender, de auxiliar, de repetir... E guarda a convicção de que, assim agindo, ajudarás não apenas a ti mesmo e aos que te cercam, mas ao próprio Senhor, que se não necessita de nossas honrarias, espera de cada um de nós o apoio da paciência, a fim de que nos possa usar, em qualquer problema, como peça importante de solução.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Alma e Coração
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