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segunda-feira, 31 de março de 2008

PARA REFLEXÃO ...

Doença como parte do programa reencarnatório
:: Osvaldo Shimoda ::

"O fato da ciência estruturar-se em bases orgânicas, biológicas e,
portanto, materialistas, não leva em consideração a existência da alma.
Desta forma, a visão mecanicista do Ser impede qualquer
tentativa de incursão no psiquismo de profundidade.
Portanto, muitas enfermidades têm origens mais complexas,
nem sempre diagnosticadas pela medicina".
(Enfermidades da Alma - Vitor Ronaldo Costa)

A T.V.P (Terapia de Vidas Passadas), como método psicoterápico de autoconhecimento e de cura, é bastante indicada para casos de doenças orgânicas cuja etiologia (causa) não foi diagnosticada, encontrada pela medicina oficial.
Muitos pacientes que me procuram passaram por vários profissionais da área de saúde (médicos, psicólogos, psiquiatras), submeteram-se a vários exames médicos e não encontraram nenhuma causa orgânica. Em verdade, muitas doenças têm origem mais complexa e não diagnosticada pela medicina por se estruturar apenas em bases biológica, organicista. Essas doenças, na verdade, são decorrentes da enfermidade da alma, isto é, provêm do espírito (alma), refletindo-se no soma (corpo físico). Portanto, a ciência materialista, que não vê senão o corpo físico e não aceita a existência da alma, não pode compreender a profundidade do assunto.

Em Enfermidades da Alma, Vitor Ronaldo Costa escreve que "A ciência lida com fatos palpáveis, concretos, passíveis de serem verificados em laboratório. Portanto, aquilo que foge desse parâmetro de verificação torna-se de difícil aceitação como acontece com as patologias de ordem espiritual". Desta forma, cada caso, a meu ver, merece ser analisado em profundidade. Na maioria dos casos, a vinda do paciente em meu consultório estava dentro do seu programa reencarnatório, ou seja, a doença faz parte de seu destino, de seu propósito de vida (programa reencarnatório). Em verdade, foi o próprio paciente que, antes da reencarnação atual, quando estava no período entre vidas (mundo espiritual), pediu para vir com a doença para o seu processo de aprendizagem, de evolução espiritual. No entanto, ao reencarnar, a barreira da memória (amnésia) que é um mecanismo de defesa psíquico, é acionado automaticamente e o faz não lembrar de suas vidas passadas. Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, chamava de "véu do esquecimento" a essa barreira da memória que é uma das Leis Espirituais: a Lei do esquecimento, à qual todos estamos sujeitos nesta vida terrena.

Desta forma, antes de passar pela TVP, muitos pacientes se sentiam revoltados pelo fato de terem vindo com uma determinada doença. Por conta dessa barreira, não lembravam que eles próprios pediram para inserir essa doença no seu programa reencarnatório, só vindo a se lembrar ao passar pela terapia regressiva. Portanto, a dor e o sofrimento, decorrentes de sua doença, são necessários à evolução espiritual do paciente.

Quero esclarecer aqui que a finalidade do sofrimento causado pela doença não é punitiva, mas, sim, educativa. Portanto, não é um castigo de Deus. Em verdade, ao passar pelo processo regressivo da TVP, o paciente se recorda que prejudicou o seu semelhante numa vida passada de maneira grave e que precisa sentir na "própria pele" a dor que o outro sentiu, a fim de reeducar-se. Assim quando posteriormente a Vida o colocasse numa situação semelhante àquela do passado, ele não fosse repetir os mesmos erros de outrora.

É a Lei do Retorno (Ação e Reação), uma das maiores Leis do Universo, a qual ninguém pode infringir. Existem na natureza as Leis da Física, como por exemplo, a Lei da Gravidade que puxa todos os corpos para o centro da Terra. Desta forma, ao desafiá-la pulando do 20º andar de um prédio, sofreremos as óbvias conseqüências. O mesmo ocorre também com as Leis Espirituais. Cada ação infringida contra o semelhante é revertida numa reação de igual intensidade que aparece na forma de dor, doenças, sofrimentos.
Gostaria de elucidar melhor essa Lei Espiritual do Retorno no caso de um paciente que veio ao meu consultório por conta de seus problemas de vitiligo e impotência sexual.

Caso clínico:
Vitiligo e Impotência Sexual

O paciente veio ao meu consultório se queixando dos seguintes problemas:
Vitiligo (doença de pele caracterizada por zonas de despigmentação cercadas de zonas mais pigmentadas), impotência sexual, ansiedade, irritabilidade, perfeccionismo acentuado, nervosismo, insegurança, sentimento de incapacidade, de desvalorização e dificuldade de dizer não por ter medo de ser rejeitado.
Desenvolveu o vitiligo a partir dos 14 anos, quase no corpo todo. Revoltado pela doença por se sentir discriminado, aos 16 anos entrou nas drogas e no álcool. Seu problema de ereção também se iniciou na adolescência. Na fase adulta, mesmo tomando viagra, na maioria das vezes não conseguia manter a ereção durante a relação sexual.
Ao regredir me relatou:

"Vejo vários navios à vela, homens desembarcando em pequenos barcos, descendo na beira da praia. São soldados ingleses, usam chapéus de ferro redondo, meio ovalado. Seus uniformes são antigos, vermelhos, o tecido é grosso. Usam espadas e armas de fogo. Eles entram no mato, há muita confusão. Vejo índios que os atacam. Estou segurando uma espada e uso também uma arma (bacamarte) e uma cartucheira. Vejo muitos índios caindo. Ninguém pode nos derrotar. Nós somos os melhores, a terra é nossa. Eu mando queimar toda a aldeia.

Estou dizendo: Matem todos! Não deixem ninguém sobreviver! Eles não valem nada mesmo! Penso comigo: 'Esses índios têm que morrer, são animais! Nós brancos somos superiores!' (pausa). Anoiteceu, estamos em volta de uma fogueira conversando. Estamos rindo porque os índios foram mortos, aquele bando de lixo! Ninguém pode vencer a força inglesa. As mulheres índias que pegamos, foram abusadas. Depois de usá-las, resolvemos matá-las. Não sobrou ninguém, nem as crianças.

Fizemos a nossa parte: limpar o terreno para os colonos britânicos. Agora a terra é do Rei. Seremos bem recompensados, com bolsas de ouro. Fizemos o serviço bem feito. Estamos entrando nos barcos, vamos avisar o Rei que o serviço está feito. Vejo vários corpos de mulheres na areia. Se não fizéssemos o serviço, o Rei iria nos castigar... e o dinheiro e a nossa reputação? (pausa).
Estamos dentro dos nossos navios. Um homem alto, loiro, cabelos compridos, me diz: 'Parabéns, você fez um ótimo serviço!' Estamos em alto mar, um marujo avistou embarcações inimigas (pausa). São os espanhóis. Estamos lutando agora. Eles manejam bem suas espadas, são muito habilidosos. Nós afundamos os navios deles, mas os nossos também estão muito danificados. Que droga! (pausa). Conseguimos vencê-los, mas as nossas embarcações estão muito avariadas, vamos afundar. Os pequenos barcos estão sendo lançados na água. Agora estamos à deriva com muita sede e fome (pausa).

Que porcaria! Estamos avistando um navio espanhol. Eles jogaram a sua embarcação em cima dos nossos barcos. Áiii... fui atingido por uma lança! (paciente chora gemendo). Atingiram meu abdome... estou afundando".

- Quais foram os seus últimos pensamentos e sentimentos no momento de sua morte - pergunto-lhe.
"Sinto muita solidão, raiva por não ter uma família. Só pensava em descarregar a raiva nos outros, no dinheiro, posição, queria o melhor. Estão vindo cenas na minha mente de aldeias queimando, mulheres e crianças gritando, correndo. Arrancávamos as cabeças delas, jogávamos no mato; vejo muitos estupros. Oh, me perdoe, Jesus! (paciente chora copiosamente). Eu me arrependo tanto! Estou morrendo, afundando na água".

- Veja o que acontece com você após sua morte física - peço-lhe.
"Estou conversando com o meu mentor espiritual, cabisbaixo, me dá vontade de chorar porque errei. Ele fala para não me afligir porque eu cumpria ordens. Eu digo que tinha livre-arbítrio, mas só queria dinheiro, posição, e o Rei gostava de mim, de meus serviços. Era um serviço sujo, eu devia ter escolhido um serviço melhor.
Ele diz que todos erram, para eu não me culpar tanto. Ele me fala que a vida vai me mostrar outros caminhos, as oportunidades irão chegar. O tempo é nosso amigo, alivia. É o melhor amigo que um espírito pode ter".

- Pergunte-lhe de onde vêm os seus problemas de impotência sexual e vitiligo na vida atual - peço ao paciente.
"Vem da culpa dos estupros, das mortes das mulheres. A impotência sexual é conseqüência da culpa que ainda sinto por ter abusado tanto daquelas mulheres. Ele diz ainda que eu tinha muita força física, me sentia auto-suficiente porque era um líder, e que hoje na vida atual inconscientemente penso que se essa força que tinha vier à tona de novo, posso errar novamente e isso me assusta, me faz sentir inseguro e impotente. O meu mentor espiritual me explica que por isso, quando era criança, na vida presente, era muito medroso e inseguro.
Desta forma, por conta dessa culpa, reencarnarei na vida atual me sentindo incapaz e inseguro para não prejudicar mais ninguém. É a arrogância do meu passado que busco combater. Diz ainda que em vidas passadas, estudei muito no astral superior e também nas trevas (umbral). Manipulei energias negativas, forças ocultas para o mal, mas chegou o dia em que me arrependi e voltei para casa do Pai (Astral Superior).
Diz, portanto, que adquiri muitos conhecimentos em outras vidas, e que por isso hoje as minhas energias foram bloqueadas pelo Astral Superior porque eu me revoltei por ter vitiligo e impotência sexual na vida presente, e esses conhecimentos de magia negra e dos elementais que adquiri no passado, poderia utilizá-los novamente para o mal. Mas agora ele me diz que estou maduro, aprendi as minhas lições e que desta vez vou usar os meus conhecimentos para o bem, e que o meu propósito de vida atual é ajudar muitas pessoas".

- Pergunte ao seu mentor se a sua impotência sexual será liberada - peço-lhe.
"Ele diz que no caso da impotência, os bloqueios e os sentimentos ruins de meu passado, já estão resolvidos porque a minha força física foi liberada pelo Plano Superior. Diz que vou precisar dessa energia, dessa força interna para ajudar as pessoas".

- Pergunte-lhe em relação ao seu problema de vitiligo, como fica? - peço-lhe.
"Ele me esclarece que é um problema mais complexo, porque foi inserido no meu programa reencarnatório. Ou seja, eu mesmo pedi para vir com essa doença na vida atual para "sentir na própria pele" a questão da discriminação. O meu mentor me revela que eu discriminei não só os índios como também os negros numa encarnação passada. Maltratei, espanquei, humilhei também muito os negros. Ele me explica que existem dois grupos de vitiligo:
Aquele que é adquirido e que, portanto, a medicina terrena é capaz de curar; mas existe aquele grupo cuja cura é mais complexa porque foi inserida no programa reencarnatório do ser para sua aprendizagem. É o meu caso. Mas diz que virá a oportunidade de me curar como ocorreu com a impotência sexual. Conforme as colheitas que estão por vir, vou ter resultado. Brevemente serei curado pelo tratamento da medicina terrena. A oportunidade surgirá, ele reafirma novamente".

Após passar por mais quatro sessões de regressão, o paciente me disse contente que estava conseguindo ter relação sexual normalmente, resgatou sua autoconfiança, a auto-estima e estava mais solto, espontâneo. Não tinha mais receio de desagradar às pessoas, estava conseguindo dizer não, sem receio ou culpa. Sentia-se mais calmo, centrado, e o vitiligo havia estacionado, pois antes da terapia regressiva, a doença estava se espalhando quase pelo corpo todo.

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A Natureza é assim... Deus nos ensina se soubermos estar atentos...

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"Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro mandamento; Instruí-vos, eis o segundo."