(Quando a Estrela Brilhou no Deserto)
No centro do olho espiritual, eu vejo uma poderosa irradiação de luz rosada.
No meio dela, um ser resplandecente. É um deva**.
Só vejo seus olhos e a silhueta de sua cabeça luminosa, dentro de uma coluna de luz cor de vinho.
Ele nada me diz, mas eu o compreendo pelo olhar cheio de amor.
Em meu coração, eu sei o que ele quer.
De espírito a espírito, no silêncio interplanos, eu aceito.
Sim, eu aceito, mais uma vez, escrever algo sobre um grande amor.
Sob a luz dele, deixo a caneta correr pelo papel, para escrever algo sobre Jesus.
Na verdade, quem escreve é o meu coração.
Eu sou apenas o médium, interpenetrado por um grande amor, que não pode ser explicado, só sentido, em espírito e verdade.
Que esse amor viaje nesses escritos e inspire outros corações, por esse mundão de Deus. E que eu seja digno de escrever sobre ele.
* * *
Quando Jesus veio à Terra, tudo mudou.
Os homens não viram, mas velhas correntes foram partidas.
Miríades de seres atormentados, ainda ligados à atmosfera planetária, desde a derrocada de civilizações antigas, presos em seus apegos e dramas, foram arrebatados por uma luz intensa.
Ah, quantas magias antigas e contendas invisíveis foram dissolvidas na luz silenciosa que Ele irradiava... Nem os seus discípulos sabiam disso!
E, quando Ele os observava, parecia que suaves raios celestes beijavam seus corações.
Seus olhos eram da cor do mel, mas, para eles, o céu inteiro estava dentro deles.
Muitas vezes, eles o viram retirar-se para a solidão dos montes ou do deserto.
Eles sabiam que Ele orava ao Pai Celestial pelo bem dos homens de todas as raças, nos quais Ele via o potencial divino florescendo lentamente.
O que eles não sabiam, era que Ele também orava pelos espíritos infelizes e quebrava as correntes psíquicas que os prendiam ao orbe e aos homens.
Enquanto Ele orava, o seu coração se tornava um sol.
Sim, Ele era a estrela que brilhava no meio do deserto e iluminava homens e espíritos, no mesmo amor.
As testemunhas desses momentos maravilhosos eram os devas, que, do invisível, a tudo observavam, embevecidos, a arte de transformar as viscosas vibrações do ódio em suaves irradiações de amor e libertação.
Enquanto Ele canalizava o grande amor, por entre os diversos planos de manifestação, formava-se uma coluna de luz – da cor de vinho – sobre sua cabeça.
Ele estava ligado aos planos superiores.
Por isso, ensinava que “a mesma luz ligada no Céu, também seria religada na Terra”.
No meio daquela coluna amorosa, miríades de espíritos doloridos eram levados pelos devas aos templos extrafísicos de cura.
Ah, os homens não sabiam disso, mas os devas estavam lá!
E, agora, nas luzes do século XXI, um deles está aqui, no meio de uma coluna de luz – de cor de vinho – projetando na minha tela mental interna frontal, essas imagens do doce rabi*** libertando os espíritos e abençoando os homens.
Ao mesmo tempo, eu choro, porque não agüento essa onda cheia de amor, que me faz ser criança novamente e viajar na pureza d’Ele.
Esse choro silencioso do espírito, que limpa as energias e faz querer tudo de bom para todos.
Ah, quantas vezes ele verteu esse choro, enquanto abençoava a todos...
Quantas vezes suas lágrimas se transformaram em pétalas de luz e fizeram os espíritos doentes flutuarem nelas, levando-os para novos rumos, para aquela Consciência Cósmica, que jamais julga alguém, só ama em silêncio.
Ele os conhecia. Compreendia a todos.
Na luz, Ele os abraçava, e tudo mudava...
E hoje, em meio às lágrimas e à visão espiritual dada pelo deva, eu registro, nessas linhas, a ação desse grande amor.
E que isso sirva para inspirar outros corações, algures...
Que a luz suave do rabi acompanhe esses escritos!
P.S.: No meio da luz rosada, no silêncio do olhar de um deva, eu fico quietinho, tímido igual criança pequena, diante de um grande amor, que não sei explicar, só sentir, em espírito e verdade. Se só uma fração disso me deixa admirado, pois é muita coisa para o meu coração agüentar – é muita areia para o meu caminhão -, fico imaginando o que caras tão legais como Jesus, Krishna, Buda e outros amigos da humanidade sentiam em silêncio. Eles ancoravam o amor mais lindo que existe.
Fico pensando naquele misterioso poder que gera a vida, “O Amor Que Ama Sem Nome”. E me lembro das palavras de Shankara****, que um dia homenageou as consciências elevadas que ajudam à humanidade, dizendo o seguinte:
“Há almas boas, tranqüilas e magnânimas, que, como a primavera, fazem o bem a todos. São almas livres, que ajudam a todos na travessia das existências seriadas. E fazem isso, apenas por sua própria bondade, sem nada esperar. E são elas que ensinam que há uma luz maior do que bilhões de sóis juntos, que é a essência da alma; essa é a luz que mora no coração.”
Valeu Rabi!
Om Jesus Om!
Por Wagner Borges
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