Carlos Augusto Petersen Parchen
Embora a ciência oficial ainda não lhe de o devido crédito, o fator energético é de fundamental importância para a vida de cada um.
Cada ser traz em si um forte componente energético, resultante de interações entre o espírito e o corpo físico, o que é propiciado pelo perispírito ou corpo espiritual, intermediário e catalisador da ligação corpo-espírito.
O componente energético é gerenciado pela mente, que o comanda de duas formas: uma automática ou não consciente, e outra consciente, impulsionada pela vontade. Quanto mais evoluído é o espírito, maior é o comando consciente; quanto menos evoluído, maior é o comando automático. De qualquer maneira, ambos os comandos sempre existem.
O componente energético do ser humano é decorrente do funcionamento conjunto e unitário do corpo e espírito, refletindo o “estado” do complexo humano, ou seja, é decorrente do equilíbrio maior ou menor do corpo e do espírito simultaneamente.
O “estado” de equilíbrio do corpo e do espírito determina a “qualidade” do componente energético. E essa “qualidade” é que condiciona que tipos de energias que o indivíduo afiniza e assimila , pois o componente energético é constantemente renovado pela “metabolização” de energias existentes no ambiente. E as energias que absorvemos são aquelas que afinizamos, ou seja, as que correspondem ao “padrão” do nosso componente energético.
Quanto à parte de nosso corpo físico, para que este segmento contribua com uma energização positiva, é necessário que esteja em equilíbrio, ou seja, com saúde, bem cuidado. É por isso, como exemplo, que o médium passista necessita estar em boa saúde e equilíbrio físico, sem ter vícios, para que seu corpo possa contribuir com boas energias para o passe.
Já o componente espírito, também deve estar em equilíbrio para poder contribuir com a energização positiva do componente energético. Para ter a mente equilibrada, temos que estar transitando em equilíbrio com a Lei Divina ou Natural, ou seja, orientarmos nossa vida de relação com os semelhantes e com a natureza de acordo com a Lei de Amor. Claro que ainda somos imperfeitos e muitas vezes infringimos as leis naturais. Daí a necessidade constante de vigilância, para que erremos menos, e quando errarmos, rapidamente corrigirmos os erros e redirecionarmos a nossa mente e pensamentos para o bem e o amor.
O componente energético tem, portanto, uma grande interação nos dois sentidos (ida e volta) com o corpo físico e com o espírito, um afetando o outro.
Fica fácil entender que para termos saúde física e mental/espiritual, temos que ter energias equilibradas e vice-versa.
Um antigo ditado greco-latino já nos dizia: “mente sã em corpo são”. Isso exprime uma verdade, pelas interações já explicitadas. Por isso, devemos nos preocupar sempre com o equilíbrio de todo o ser, mental e fisicamente. Isso também nos alerta para que, quando estamos com problemas físicos, doentes, temos que reforçar o padrão espiritual, ou seja, buscarmos a compensação energética global por uma maior elevação do padrão espiritual, para não “decairmos” energeticamente. Isso auxiliará mesmo a que o corpo tenda a readquirir o equilíbrio, ou seja, se torne saudável.
Quem se “entrega” à doença, ou seja, não a compensa com um maior equilíbrio espiritual, desequilibra-se energeticamente, o que agrava a doença física e desequilibra ainda mais o espírito. Este fato é fácil de constatar-se observando como as pessoas enfrentam as doenças e dores físicas e os resultados da atitude mental e espiritual de cada um.
Dentro do sistema automático de gerenciamento do componente energético do complexo humano, um dos fatores que mais o influencia é o pensamento, a atitude mental.
Para onde vai o pensamento, liga-se nosso componente energético. Se o nosso pensamento está equilibrado, ligamo-nos, absorvemos e metabolizamos boas energias. O contrário também é verdadeiro. Pensamentos em desequilíbrio nos ligam a energias desequilibradas, as quais assimilamos e metabolizamos, incorporando-as ao nosso componente energético, com as conseqüências disso advindas.
Nossos pensamentos refletem nossa atitude mental, nossa verdade interior. Se nossa atitude mental é equilibrada, nossos pensamentos serão equilibrados, sendo o contrário também verdadeiro.
Quem tem atitude mental positiva, tem comportamento positivo nas atitudes da vida, do dia-a-dia.
Para estar sempre em contato com boas energias, necessitamos estar emitindo sempre pensamentos positivos, equilibrados. Portanto, para nossa segurança e equilíbrio físico e espiritual (saúde) temos que estar emitindo pensamentos positivos.
No entanto, para emitir pensamentos positivos, temos que ter atitude mental positiva, e isso não pode prescindir de atitudes práticas (comportamento e relação) positivas (vontade ao bem e ao amor).
Podemos resumir afirmando que só se tem pensamentos positivos quando nossa atitude mental e, portanto, nossa prática (atitude) diária for positiva, ou seja, se traduza efetivamente na prática do bem e do amor.
Percebe-se portanto, que a prática efetiva do bem e do amor não é necessidade “religiosa” ou “esotérica” ou ainda “mística”. É uma necessidade prática de segurança e equilíbrio energético, físico e espiritual. Só se tem atitude positiva assim. Só desta maneira teremos pensamentos verdadeiramente positivos. Só tendo pensamentos positivos nos ligamos com energias positivas. Só nos ligando com energias positivas, equilibramos nosso componente energético. E isso é fundamental para a saúde física, mental e espiritual.
Busquemos.
Carlos Augusto Parchen
c_a_parchen@yahoo.com.br
www.parchen.hpg.ig.com.br
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