Publicado no Oxford Chronicle de 1° de junho de 1861. Robert Dale, antigo ministro
dos Estados Unidos em Nápoles, relatou este fato em uma de suas obras, cercando-se de
todos os documentos que atestavam a sua veracidade. Kardec enfatiza: esta história é
perfeitamente autêntica!!
Em 1828 um navio dirigia-se de Liverpool para New-Brunswick. Estando
próximo de Terra Nova, o capitão e o imediato, Robert Bruce, calculavam a rota, o
primeiro em sua cabine e o outro na câmara ao lado, locais próximos que o lhes permitia
que se vissem e se falassem.
O capitão subiu para a ponte, Bruce não percebeu. Fez uma pergunta e como não
obteve resposta, foi até a porta da cabine e viu um homem sentado no lugar do capitão,
escrevendo numa ardósia. O homem olhou Bruce fixamente, que apavorado correu para
a ponte e contou o fato ao capitão, que julgou um absurdo um estranho estar sentado à
sua mesa, quando há já 6 meses estavam no mar. Mandou Bruce ir ver quem era, mas
ele recusou-se: não era um covarde, não acreditava em aparições, mas não suportava
idéia de ver aquele estranho de frente. Ambos desceram, o capitão na frente, não
encontraram ninguém! O capitão disse a Bruce que ele tinha sonhado, mas este leu na
ardósia: Dirija-se para noroeste.
O capitão fez toda a tripulação escrever as mesmas palavras: nenhuma letra
coincidiu com aquela. Procuraram por todo o navio, mas não encontraram nenhum
estranho. O capitão resolveu mudar o rumo e navegar para noroeste...Após 3 horas,
encontraram um bloco de gelo, um navio desmastreado, sobre o qual havia vários
homens. Aproximando-se, soube que o navio estava quebrado, as provisões esgotadas, a
equipagem e os passageiros famintos. Enviaram barcos para os recolher, mas quando
chegaram à bordo, Bruce reconheceu entre os náufragos o homem que tinha visto na
cabine do capitão. Acalmada a confusão o imediato, procurou o capitão e o pôs a par da
ocorrência.
O capitão convidou o homem a ir à sua cabine, e lhe pediu para escrever aquelas
palavras, do outro lado da ardósia.. O passageiro obedeceu, e após escrevê-las, o capitão
virou a ardósia mostrando que as letras eram iguais nos dois lados , o que surpreendeu
profundamente o náufrago. O capitão contou-lhe que ele tinha sido visto pelo seu
imediato ao meio dia escrevendo aquelas palavras, o que lhe pareceu impossível, pois
tinha acabado de chegar ao navio.
Interrogado, o capitão do navio naufragado contou que pouco antes do meio dia
aquele passageiro caiu num sono profundo e só acordou depois de uma hora. Durante o
sono falou que estava a bordo de um navio, que descreveu, e demonstrou a certeza de
que seriam salvos.
O passageiro não se lembrava do sonho, mas ao acordar teve um pressentimento
de que um navio viria salvá-los. Depois que Bruce relatou em detalhes a aparição, todos
concluíram que o fato era providencial!
Comentário de Kardec: ..”a escrita na ardósia é um fato material. Que aqueles
que se apóiam na alucinação, tenham a bondade de dizer como, com seu sistema
exclusivo, explicarão todas as circunstâncias desse acontecimento.
RE julho 1861
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