"O próprio planeta protestará contra a impenitência
dos homens, rasgando as entranhas em dolorosos
cataclismos." - Jesus.
Chegamos, por volta das duas horas da manhã, em setembro de 1985, ao lar do querido médium, Chico Xavier, juntamente com ele e diversos amigos, após a sua tarefa de atendimento no Grupo Espírita da Prece. Instalados na copa de sua residência, o assunto girou em torno de terrível catástrofe havida no México naqueles dias (precisamente em 19/09/1985); trágico terremoto que destruíra parte da capital daquele país, com ampla repercussão na imaprensa.
Chico, espontaneamente interferindo no assunto, disse recordar-se de que Emmanuel, em Há Dois Mil Anos, livro lançado pela nossa Federação Espírita Brasileira-FEB, em 2 de março de 1939, transcreve memorável discurso de Jesus, proferido em reunião espiritual de que participavam cristãos sacrificados, inclusive a inesquecível figura de Lívia Cornélia. E, com a locomoçãos difícil de sempre, demanda quarto contíguo, traz o livro citado e leu para os presentes, trechos da singular advertência do Senhor, seguido de diversos comentários sobre o assunto.
Respinguemos alguns desses trechos, do Capítulo VI, da Segunda Parte, para meditação, nessa hora de tantos e tão graves imprevistos acontecimentos dolorosos:
"Figurava-se a todos os presentes a cópia fiel dos quadros graciosos e claros do Tiberíades.. A palavra do Mestre derremava-se no àdito das almas, com sonoridades profundas e misteriosas, enquanto de seus olhos vinha a mesma vibração de misericórdia e de serena majestade.
- Vinde a mim, vós todos que semeastes, com lágrimas e sangue, na vinha celeste do meu reino de amor e verdade!...
Entre a Manjedoura e o Calvário, tracei para as minhas ovelhas o eterno e luminoso caminho... O Evangelho floresce, agora, como a seara imortal e inesgotável das bênçãos divinas. Não descansemos, contudo, meus amados, porque tempo virá na Terra, em que todas as suas lições hão de ser espezinhadas e esquecidas... Depois de longa era de sacrifícios para consolidar-se nas almas, a doutrina da redençãos será chamada a esclarecer o governo transitório dos povos; mas o orgulho e a ambição, o despotismo e a crueldade hão de reviver os abusos nefandos de sua liberdade! O culto antigo, com as suas ruínas pomposas, buscará restaurar os templos abomináveis do bezerro de ouro. Os preconceitos religiosos, as castas clericais e os falsos sacerdotes restabelecerão novamente o mercado das coisas sagradas, ofendendo o amor e a sabedoria de Nosso Pai, que acalma a onda minúscula no deserto do mar, como enxuga a mais recôndita lágrima da criatura, vertida no silêncio de suas orações ou na dolorosa serenidade de sua amargura indizível!
Sim! Amados meus, poque o dia chegará no qual todas as mentiras humanas hão de ser confundidas pela claridade das revelações dos céus. Um sopro poderoso de verdade e vida varrerá toda a Terra, que pagará, então, à evolução dos seus institutos, os mais pesados tributos de sofrimentos e de sangue... Exausto de receber os fluidos venenosos da ignomínia e da iniquidade de seus habitantes, o próprio planeta protestará contra a impenitência dos homens, rasgando as entranhas em dolorosos cataclismos... As impiedades terrestres formarão pesadas nuvens de dor que rebentarão, no instante oportuno, em tempestades de lágrimas na face escura da Terra e, então, das claridades da minha misericórdia, contemplarei meu rebanho desditoso e direi como os meus emissários: Ó Jerusalém, Jerusalém!....
Mas Nosso Pai, que é a sagrada expressão de todo o amor e sabedoria, não quer se perca uma só de suas criaturas, transviadas nas tenebrosas sendas da impiedade!...
Trabalhemos com amor, na oficina dos séculos porvindouros, reorganizaremos todos os elementos destruídos, examinaremos detidamente todas as ruínas buscando o material passível de novo aproveitamento e, quando as instituições terrestres reajustarem a sua vida na fraternidade e no bem, na paz e na justiça, depois da seleção natural dos Espíritos e dentro das convulsões renovadoras da vida planetária, organizaremos para o mundo um novo ciclo evolutivo, consolidando, com as divinas verdades do Consolador, os progressos definitivos do homem espiritual.
A voz do Mestre parecia encher os âmbitos do próprio Infinito, como se Ele a lançasse, qual baliza divina do seu amor, no ilimitado do espaço e do tempo, no seio radioso da eternidade."
Algum tempo depois daquele aconchego de luz, enquanto Chico trabalhava, conversava, orientava, como fez sempre, aos poucos fomos nos despedindo e retirando, sob o agradável perfume sempre costumeiro ao redor de Chico, junto ao de suas roseiras naturais, com o suave e doce encantamento que o encontro e os ensinamentos do querido médium envolvem nossas almas.
Chico Xavier - Fonte de Luz e Bênçãos
Urbano Teodoro Vieira e Dirceu Abdala
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
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