Quando eu cheguei, você partiu, deixando-me indefensa em mãos estranhas.
Transitei de casa em casa e, somente na rua, sob o amparo do firmamento, encontrei o teto que ainda me acolhe.
Dizem que sou menor carente, porque não tendo mãe falta-me tudo.
Há outros menores assim também chamados, que possuem pais e vivem sob carências atormentantes.
Eu sei que se você estivesse aqui, certamente me teria amparado, conduzindo-me com segurança..
A vida sem a presença de uma querida mãe é igual a uma viagem por largo trato de terra desértica sem a proteção de uma sombra nem o apoio de uma fonte refrescante.
Contam-me que há mães desalmadas, que abandonam os filhos sem qualquer compaixão.
Quando tal acontece, porém, elas devem estar loucas, vitimadas pela ignorância ou por fatores outros, decorrentes da miséria social, econômica ou moral.
...E constituem exceção.
Embora eu não a tenha conhecido, mamãe, emolduro-a com a ternura e o amor, confiante em que você é um anjo, no país do céu, velando por mim ao lado de outras mães, que se transformam em claridade estelar, a fim de que os orfãozinhos, que sofrem na escuridão, encontrem o brilho da esperança para seguir adiante, liberando-se da amargura e da desesperação...
Livro: No Longe do Jardim
Eros & Divaldo P. Franco
Ajude a divulgar este blog, passando aos seus amigos... Participe connosco, deixando comentários ou enviando mensagens e textos de opinião segundo a doutrina espirita Kardecista para publicação... Com a sua ajuda e a sua opinião poderemos melhorar... email; o.jornalinho@hotmail.com ... e como o doce nunca amargou a ninguém, visite o seguinte blog: http://www.ateliercakedesign.blogspot.com/ , vale a pena... Procure-me também no facebook: como Pedro Barrigão
Siga este Blogue e indique aos seus amigos, eles lhe agradecerão...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário