Amigos muitas pessoas me têm questionado acerca da vida conjugal e das opções a tomarem, eu como pessoa casado que sou, seria sempre duvidoso qualquer afirmação que pudesse fazer sobre este assunto.
Como qualquer um, não nego que num casamento não possam existir desentendimentos ou opiniões divergentes, até porque se assim não fosse algo estaria errado, pois não acredito que um casal esteja sempre em tudo de acordo sem discutirem as questões.
Atenção, quando aqui falo de discussão das questões, não o afirmo que essa discussão seja realizada de forma alterada, nem tão pouco penso aceitável que possa existir a violência seja ela de que forma for (verbal, psicológica ou física) para fazermos com que a nossa opinião seja aceite, quando existir divergência face a determinado problema ou situação, aconselho antes que exista moderação, que exista de parte a parte (marido e esposa) ponderação e cedência de forma a poder chegar a um consenso e tudo conseguir ultrapassar .
Quando tal situação não é possível, aí então parece-me que a situação da separação (divórcio) é bastante aceitável e melhor do que viver em constante conflito.
Pode colocar-se a questão dos filhos, mas não será preferível os filhos verem que os pais são felizes ainda que separados do que viverem num lar em constante guerrilha entre pai e mãe e muitas vezes com violência física, penso esta segunda possibilidade ser bastante mais traumática para todos.
Existe também por vezes a questão da dependência financeira de um dos membros do casal do outro, aqui eu só posso aconselhar a procura de emprego daquele que depende financeiramente do outro e assim com certeza todos se sentiram mais livres face ao outro.
Não sou a favor do divórcio por uma coisa mínima, nem as minhas palavras aqui escritas sirvam de desculpa para o divórcio, mas penso sim ser um solução válida para quando um casamento terminou e todas as outras possibilidades de que o casamento continue estiverem esgotadas, então aí o divórcio é uma boa solução e pode evitar outros males, como são os da violência, esses sim totalmente intoleráveis e inaceitáveis.
Aceito o divórcio e desconheço (desculpem minha ignorância) que a doutrina espírita Kardecista condene o divórcio, até porque o casamento civil ( mais não é do que um acordo criado pelos homens) assim sendo é aceitável que este acordo possa ser cancelado.
Atenção no entanto não significa isto que eu pretenda dizer que por qualquer problemazinho que possa existir que passemos de imediato ao divórcio, não, muito pelo contrário, sabemos que nada acontece por acaso e que muitas das vezes regressamos à Terra (reencarnação) para novos aprendizados e que aqueles com quem nos cruzamos tem um motivo para que isso exista e aí nós deveremos sempre ser coerentes a todo o instante e não agravarmos situações que já possam vir de vidas anteriores, mas sim tentarmos que essas questões anteriores que ficaram pendentes e agora nos dão nova oportunidade de resolvermos não se agravem e passemos para o futuro com dividas maiores do que as que trouxemos para esta encarnação.
Esforcemo-nos por compreender-mos e dar-mos um passo de cada vez, mas com fé, seriedade e que Jesus seja sempre a meta e o guia de todos nós.
Pedro
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