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domingo, 25 de novembro de 2007

LIÇÕES DO EVANGELHO - CAUSAS ACTUAIS DAS AFLIÇÕES

Diz-nos o evangelho que “As contrariedades da vida são de duas espécies”, ou, que por outro lado estas podem ter duas origens bem diferentes uma da outra.
Assim podemos encontrar também no evangelho que essas mesmas causas podem ter sua origem nesta mesma encarnação ou então numa encarnação anterior pela qual tenhamos passado.
Diz-nos mais “Ao buscar as origens dos males terrenos, percebe-se que muitos são a natural consequência do carácter e da conduta dos que os sofrem.
Quantos homens caem por causa de sua própria culpa! Quantos são vítimas do seu desleixo, imprevidência, orgulho e ambição!”
Enquanto não nos conseguirmos soltar deste materialismo que nos aprisiona ao nosso quotidiano e dia a dia, enquanto não conseguirmos enxergar para além do corpóreo e carnal, não conseguiremos desligar-nos de aflições constantes e sofrimento constante, já que consecutivamente, ficamos pedindo mais e mais e quando não conseguimos, então caímos em aflição, em sofrimento e em dor.
O evangelho continua nos dizendo: “Quantas pessoas arruinadas pela desordem, desânimo, má conduta ou por não limitarem seus desejos!”
Questionemo-nos, cada um de nós e você amigo leitor, questione-se até que ponto e com que facilidade você consegue emendar sua conduta, limitar seus desejos e ultrapassar a dor e o desânimo.
E o evangelho, continua actual ainda mesmo nos nossos dias, vejamos o que nos dia a seguir: “Quantas uniões infelizes, fruto do interesse e da vaidade e nas quais o coração não serviu para nada!
Quantos desentendimentos e desastrosas disputas se evitariam com um pouco mais de calma e com menos melindres!”
Paremos um pouco e analisemos com seriedade, nos nossos dias com que facilidade se faz e desfaz um matrimónio, porque não deu certo, será correcto de nossa parte culpabilizar-mos o casamento não ter dado certo por erros de vidas anteriores, não será que nós nestes nossos tempos, não continuamos casando porque ele ou ela são ricos de bens materiais, porque ele ou ela são o capitão de equipa ou a chefe da claque, e muitas das vezes até porque os nossos familiares ou a própria sociedade e sua ética isso impõe. No final o que iremos nós encontrar além do sofrimento, pois que quando verdadeiramente amamos, não prendemos, mas libertamos, pois que realmente confiamos, como esperamos que confiem em nós, só assim conseguimos encontrar um relacionamento harmonizado e estabilizado em bases sólidas de amor e de afecto verdadeiros.
Podem me perguntar, mas porque tenho eu que sofrer a doença, se nada fiz para que isso acontecesse?
Resposta no evangelho: “Quantas doenças e enfermidades resultam da imprudência e excessos de toda ordem!” Quais os cuidados que temos com nossa própria saúde, como cuidamos nós deste corpo que nos é emprestado e que reveste o nosso espírito durante estes anos em que passamos pela terra, quantas e quantas vezes não nos preocupamos somente com o lado visual, o lado estético, como se isso pudesse esconder o nosso verdadeiro ser.
Mas e porque meu filho só me traz problemas, só assume vícios que tanta dor de cabeça e problemas me traz? Mais uma vez, o evangelho é bem claro quando nos diz;” Quantos pais são infelizes por causa dos filhos, por não combaterem neles desde pequeninos as manifestações de suas más tendências! Por indiferença e comodismo, deixaram desenvolver neles os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que ressecam o coração, e depois, mais tarde, ao colherem o que semearam, espantam-se e afligem-se com a falta de respeito e a ingratidão deles.” Quanto tempo dispomos para os nossos filhos, quanto tempo dispomos para nós e para os nossos familiares, quantas conversas temos com nossos filhos, acompanhando-os passo a passo, podem até dizer-me mas eu acompanho e eu faço isto ou aquilo com ele, inclusive é acompanhado por psicólogos e psicanalistas, mas e o acompanhamento do pai e o acompanhamento da mãe, você dá? Você sabe os problemas dele, ou deixa que ele seja acompanhado pelos outros, que fique somente jogando vídeo- jogos, e nós nos mantemos no nosso comodismo, afinal não deixamos que nada lhe falte, desde os alimentos, à mesada ao médico, etc, mas será que nós os saberemos verdadeiramente amar, orientar e encaminhar?
Assim, como diz o evangelho, todos aqueles que são feridos no coração pelas contrariedades e decepções da vida, interroguem-se friamente e com seriedade as suas próprias consciências.
Procuremos antes a origem dos males que nos afligem e será que na maioria das vezes, não poderemos afirmar : Se eu tivesse feito ou deixado de fazer isto ou aquilo, não estaria nesta situação.
A quem deveremos então culpar, por todas estas aflições, senão a nós mesmos?
Assim, quem devemos nós culpar pelas nossas aflições, a quem devemos nós acusar senão a nós mesmos, não tentemos escamotear as respostas nem nos tentemos iludir, pois na grande maioria das vezes quem são os verdadeiros culpados de nossos desastres, senão nós próprios.
Quantas vezes nos esquecemos de nossos verdadeiros deveres, principalmente os deveres morais e depois claro acabamos sofrendo.
Pensemos nisto.
Pedro Gonçalves

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A Natureza é assim... Deus nos ensina se soubermos estar atentos...

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