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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Fórmula da Paz

Amigo, desperta e vive,
Na Terra, a vida é batalha,
Em que o maior vencedor,
É aquele que mais trabalha.

Há dúvidas amargosas
Cortando-te o coração ?
Procura diminuir
As dores de teu irmão.

Reparas, angustiado,
Teus sonhos ao desabrigo ?
Há milhões na retaguarda,
Rogando-te o braço amigo.

A calúnia visitou-te
As fibras de lutador ?
Intensifica, sem mágoas,
A sementeira do amor.

Há campo para a tristeza
Em tua vida mental ?
Age sempre, combatendo
A sombra, a miséria e o mal...

Desânimos infecundos,
Moléstias daquilo ou disso
São todos remediáveis
Pela expansão do serviço.

Se pretendes a vitória
Da vida ditosa e crente,
Ajuda sem distinção
E serve constantemente.


Casimiro Cunha & Francisco Cândido Xavier

A mais nobre profissão

Qual será a profissão mais nobre? Quem será mais importante: o médico que salva vidas ou o motorista do coletivo que conduz centenas de passageiros, todos os dias, em segurança?

Quem terá maiores méritos perante a divindade? O professor que ensina à criança as primeiras letras, descortinando-lhe o mundo encantado do alfabeto ou o professor universitário que prepara os jovens para o mercado de trabalho, para a sociedade, ensinando-lhes com a própria experiência?

Analisando as tantas profissões que existem no mundo, conclui-se que nenhuma pode ser descartada. Ao menos não enquanto vivemos a situação de planeta de provas e expiações.

Senão vejamos: o escritor utiliza dos seus recursos e escreve livros que renovam o pensamento do mundo.

A sua é a possibilidade de encantar, de proporcionar viagens fantásticas pela imaginação, de utilizar sabedoria, arte e beleza, dentro da vida.

Contudo, uma vassoura simples faz a alegria da limpeza. E, sem limpeza, o poeta não consegue trabalhar.

As máquinas agrícolas abrem sulcos profundos na terra, revolvendo-a e a preparam para o plantio. Logo mais, as linhas que ela traça no solo transbordarão de milho, arroz, batata, trigo, enchendo os celeiros e as mesas.

O marceneiro trabalha com cuidado a madeira e lhe confere formas que cooperam na construção do lar.

O pedreiro ergue muros, coloca alicerces para os edifícios grandiosos.

Organiza o seu pensamento e os seus esforços e faz surgir obras fenomenais.

Mas por mais belo que seja o edifício, os seus mármores, cristais, tapetes luxuosos, não dispensarão a mão amiga da faxineira que lhes dará brilho.

Os magistrados usam a pena e a justiça e sentenciam.

Das suas sentenças dependem vidas. Vidas que prosseguirão a ter alegrias ou se encherão de tristezas.

Os políticos orientam e governam, elaboram leis e as votam, decidindo o que seja melhor para o povo.

Entretanto, todos eles necessitam das mãos hábeis que conduzem as máquinas que lhes tecem as roupas que os defende do frio.

Se os juízes se reúnem nas mesas de paz e justiça, os lavradores e agricultores são os que lhes ofertam os recursos para as refeições.

Ninguém suponha que perante Deus, os grandes homens sejam somente aqueles que usam a autoridade intelectual.

Que seria da humanidade se de repente não tivéssemos mais cozinheiros, recepcionistas, lavadeiras, arrumadeiras, babás?

Que faríamos sem esta gama enorme de servidores da humanidade?

Pense nisso Todos somos chamados a servir, na obra do Senhor, de maneira diferente.

Cada trabalhador, em seu campo de ação, pode se considerar honrado pelo bem que possa produzir.

Cada empregador ou empregado nos convençamos de que a maior homenagem que podemos prestar ao criador é a correta execução do nosso dever, onde estivermos.



Autor:
Fonte: Livro Alvorada cristã, cap. 44

A prece é agradável a Deus?

A prece é sempre agradável a Deus quando é ditada pelo coração, porque a intenção é tudo para ele, e a prece do coração é preferível à que se pode ler, por bela que seja, se a lês mais com os lábios que com o pensamento. A prece é agradável a Deus quando ela é dita com fé, fervor e sinceridade. Mas não creais que ele seja tocado pelo homem fútil, orgulhoso e egoísta, a menos que isso seja, de sua parte, um ato de sincero arrependimento e de verdadeira humildade. - O Livro dos Espíritos - Editora IDE

Orando cada dia
Meimei e Chico Xavier
Do livro: Sentinelas da Alma - IDEAL


Senhor ! ...
Faze-me perceber que o trabalho do bem me aguarda em toda parte.
Não me consintas perder tempo, através de indagações inúteis.
Lembra-me, por misericórdia, que estou no caminho da evolução, com os meus semelhantes, não para consertá-los e sim para atender à minha própria melhoria.
Induze-me a respeitar os direitos alheios a fim de que os meus sejam preservados.
Dá-me consciência do lugar que me compete, para que não esteja a exigir da vida aquilo que não me pertence.
Não me permitas sonhar com realizações incompatíveis com os meus recursos, entretanto, por acréscimo de bondade, fortalece-me para a execução das pequeninas tarefas ao meu alcance.
Apaga-me os melindres pessoais, de modo que não me transforme em estorvo diante dos irmãos, aos quais devo convivência e cooperação.
Auxilia-me a reconhecer que cansaço e dificuldade não podem converter-me em pessoa intratável, mas mostra-me, por piedade, quanto posso fazer nas boas obras, usando paciência e coragem, acima de quaisquer provações que me atinjam a existência.
Concede-me forças para irradiar a paz e o amor que nos ensinaste.
E, sobretudo, Senhor, perdoa as minhas fragilidades e sustenta-me a fé para que eu possa estar sempre em ti, servindo aos outros.

Assim seja.

LEMBRANÇAS

Procura com o teu suor
O pão, a veste e o abrigo.
Todo homem preguiçoso
É sempre o irmão do mendigo.

Penetra a realidade
Cada dia, cada instante.
Um desengano oportuno
É beneficio importante.

Nunca te esqueças na luta,
Se o mal te punge e ameaça,
Que o coração bom e puro
É sempre a melhor couraça.

Guarda prudência ao lenir
As chagas de teu irmão.
O reconforto indiscreto
Irrita a grande aflição.

Sê bondoso para todos.
Qualquer ajuda é valia
Conquistando em teu favor
A graça da simpatia.

Entre as víboras da astúcia
Não te deixes enganar.
Consciência que se vende
Não vale a pena comprar.

Se vives de mente em fogo,
Perguntando, perguntando...
Perdoa, ajuda e esclarece
E viverás acertando.

Para o despeito infeliz
– Triste monstro envenenado –
Toda alegria é doença,
Todo êxito é pecado.

Não te afastes da amargura.
Toda fuga é imprópria e vã.
A luta guardada hoje
É triste guerra amanhã.





pelo Espírito Casimiro Cunha - Do livro: Gotas de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Por que, na sociedade, as classes sofredoras são mais numerosas que as classes felizes?

- Nenhuma é perfeitamente feliz, e, o que se crê a felicidade, esconde, frequentemente, pungentes pesares: o sofrimento está por toda parte. Entretanto, para responder ao teu pensamento, direi que as classes, a que chamas sofredoras, são mais numerosas, porque a Terra é um lugar de expiação. Quando o homem nela tiver feito morada do bem e dos bons Espíritos, não será mais infeliz e será para ele o paraíso terrestre. - O Livro dos Espíritos

Aspectos da dor
Emmanuel, A. Luiz e Chico Xavier
Do livro: Estude e Viva - FEB

Os soluços de dor são compreensíveis até o ponto em que não atingem a fermentação da revolta, porque, depois disso, se convertem todos eles em censura infeliz aos planos do Céu.
A enfermidade jamais erra o endereço para suas visitas.
As lágrimas, em verdade, são iguais às palavras.
Nenhuma existe destituída de significação.
Somente chega a entender a vida quem compreende a dor.
A evolução regula também o sofrimento das criaturas e nelas se evidencia mais superficial ou mais profunda, conforme o aprimoramento de cada uma.
Se você pretende vencer, não menospreza a possibilidade de amargar, algumas vezes, a aflição da derrota como lição no caminho para o triunfo.
Aprende melhor quem aceita a escola da provação, porquanto, sem ela, os valores da experiência permaneceriam ignorados.
A dor não provém de Deus, de vez que, segundo a Lei, ela é uma criação de quem a sofre.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Era final de inverno...

Mais um ano havia passado e não se chegara a nenhuma conclusão.

Os partidários das diversas facções, dia após dia, perdiam-se em longas e intermináveis discussões sobre esta ou aquela candidata, sem chegarem a um consenso.

Decantava-se a beleza da papoula, as qualidades das alfazemas, o perfume dos cravos, as virtudes de pureza e humildade de lírios e violetas.

Tudo em vão...

Num canto despretensioso do mundo, onde as espécies vegetais cresciam silenciosamente, um pequeno arbusto travava sua luta diária pela sobrevivência, alheio a toda sorte de discussões.

Conformada com sua forma tosca, retorcida, prenhe de espinhos pontiagudos e consciente de que nunca alcançaria a beleza de um dente-de-leão, acostumara-se a ser desprezado e humilhado, sem, no entanto, deixar de prestar atenção nas pequenas criaturas que dependiam de sua existência para sobreviver.

A elas dedicava a sua vida, emprestando a segurança de seu tronco e ramos para abrigar insetos das chuvas e ventanias.

Era feliz, pois, se não tinha a beleza, tinha a utilidade, e isso lhe bastava.

Naquela manhã fria de final de inverno, ainda não totalmente desperta da noite, a plantinha rude viu despregar do céu uma linda estrela cor de prata.

Sorrindo, acompanhou-lhe a trajetória em arco perfeito pelo céu escuro, descendo, descendo... Em direção à floresta ainda adormecida.

Era tão suave e linda aquela forma, que, instintivamente, todos na floresta, árvores, arbustos, pássaros e flores, acordados pela luz repentina, curvavam-se para vê-la passar.

A estrela flutuou entre sorrisos, agradecendo a simpatia da floresta, até chegar perto do arbusto cheio de espinhos.

Aproximou-se lentamente da plantinha e falou-lhe docemente.

Não te inscrevestes na eleição da rainha das flores, por isso vim pessoalmente buscar-te...

Mas, senhora... gagejou a planta, ...eu?? Como posso aspirar a ser rainha de qualquer coisa... não vês o quanto sou feia!!

O Senhor da vida ordenou-me que viesse buscá-la...

Se este é o seu desejo...aqui me tens, senhora...

E partiram em um rastro de luz, na direção do conselho das flores.

As demais candidatas riram-se da pretenciosa intenção daquele feio arbusto.

A platéia silenciou quando entrou no ambiente a primavera, anunciada pelo som de mil clarins.

O arbusto, espantado, reconheceu a estrela que a trouxera até ali.

Então, senhores conselheiros - questionou a primavera- o Senhor da vida deseja saber se já encontraram a legítima representante de Seu Reino?

Não, senhora. Estávamos para decidir-nos, quando fomos interrompidos pela vaidade dessa planta sem qualidades que aí está. Veja! Quanta ousadia...

A primavera voltou-se para a plantinha que chorava de vergonha e humilhação e perguntou:

O que mais desejas nesta vida? E a planta respondeu entre lágrimas...

Amar e ser amada...

A primavera, então, tocou os galhos espinhosos e, logo, botões surgiram dos galhos semi-nus, abrindo-se em mil pétalas sedosas, de perfume inesquecível...

Qual é o teu nome? Perguntaram todos.

Eu sou a rosa...
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Quando o amor tocar os espinheiros do mundo, as rosas brotarão em cada alma.
Tal é a lei de amor, como ensinou Jesus...



Visite Amigos de Paz e Fraternidade em: http://apoiofraterno.ning.com/?xg_source=msg_mes_network

Auxílio Mais Alto

Livro: Mais Perto
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier



"... E orai uns pelos outros..." - Tiago, 5:16.

Através dos episódios do cotidiano, achamo-nos freqüentemente diante de pessoa a quem desejamos ardentemente auxiliar, desconhecendo, porém, como agir.

Por vezes, semelhante criatura não precisa tanto de apoio material para a obtenção disso ou aquilo. Reconhecer-se-á, no entanto, sob a carga de tribulações e obstáculos de ordem tão íntima que a nossa ingerência no assunto resultaria contraproducente ou inoportuna.

Em várias situações, a pessoa a quem nos propomos prestar assistência individual se vê debaixo de grandes conflitos do sentimento que não nos será lícito abordar sem feri-la; permanece em crise nas relações afetivas com criaturas outras cujas intenções não conseguiremos avaliar; caminha carregando lutas familiares de natureza complexa, sem que lhe possamos ofertar mínimo concurso pelo respeito que lhe devemos; experimenta o abandono de seres amados aos quais se afeiçoa, sem forças para romper os nexos de passadas reencarnações; sofre acusações e críticas, recusando delicadamente a participação alheia nas inquietações que atravessa; suporta amargos desenganos, aspirando a esconder as próprias lágrimas; agüenta provas constrangedoras que não quer comentar; ou haverá perdido algum ente inolvidável que a morte arrebatou e cuja importância só essa mesma pessoa terá recursos para considerar no imo da própria vida.

Saberemos tudo isso, mas é preciso observar o apreço que os companheiros de trabalho ou de ideal nos merecem, abstendo-nos de opinar sem mais profundo conhecimento de causa nos problemas que lhes digam respeito e para os quais não nos pedem a intervenção.

Por isso mesmo, o auxílio mais alto que se pode estender à criatura em dificuldade será sempre acatá-la como seja e como esteja; compreender que ela se encontra sob a proteção de Deus tanto quanto nós; que Deus saberá guiá-la com sabedoria e bondade; e que, de nossa parte, em qualquer fase da existência, podemos e devemos prestar-lhe o apoio do silêncio com o donativo da oração.

A Natureza é assim... Deus nos ensina se soubermos estar atentos...

A Natureza é assim... Deus nos ensina se soubermos estar atentos...
"Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro mandamento; Instruí-vos, eis o segundo."