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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

ROMPANTES

A vida moderna caracteriza-se pela pressa.

Os recursos tecnológicos permitem que pessoas distantes troquem mensagens de forma instantânea.

A internet viabiliza a circulação de informações com rapidez vertiginosa.

Se algo relevante acontece em determinado país, em instantes isso pode ser levado ao conhecimento dos habitantes do outro lado do globo.

O dinheiro circula com grande desenvoltura pelas bolsas de valores de todo o planeta.

No jargão empresarial, tempo é dinheiro.

Decisões importantes freqüentemente têm de ser tomadas com prontidão e presteza.

Essa pressa já contamina as relações pessoais.

Relacionamentos começam e terminam em uma velocidade impensável há algum tempo atrás.

As pessoas se permitem intimidades tão logo se conhecem.

Mas igualmente têm pressa em seguir adiante, ao menor sinal de incompatibilidade.

Isso logra banalizar, de certo modo, o contato humano.

A agilidade que tudo impulsiona tende a fazer com que se tome pouco cuidado no lidar com o semelhante.

Esquece-se de que ele não é uma aplicação financeira ou um negócio a ser finalizado.

Nessa urgência de viver intensamente, as pessoas esquecem algumas regras básicas de educação.

Tornam-se quase desumanas, no afã de rapidamente partir para uma próxima etapa, mesmo sem atinar com o que vem a seguir.

À míngua de calma, vive-se na base de rompantes.

Sem muito refletir, as pessoas falam e agem.

Nesse processo, freqüentemente ferem os que as rodeiam.

Mas não se preocupam com isso, de acordo com uma nova e rasa perspectiva de vida.

Se confrontadas, afirmam-se apenas sinceras.

Reputam como virtude o hábito de dizer o que pensam, sem se preocupar com os sentimentos alheios.

Contudo, ninguém aprecia ser tratado com rudeza.

Mesmo quem age rudemente não gosta de receber pontapés.

Segundo um antigo provérbio, a verdade é como uma jóia preciosa.

Se uma jóia for atirada com violência na face de alguém, provocará ferimentos ou até cegueira.

Mas se for oferecida em um belo embrulho, de forma gentil, agradará bastante.

Então, é preciso cuidado com a forma como a verdade é aplicada na vida do próximo.

Uma verdade feroz apenas gera ferimentos e animosidade.

Mas se ela for apresentada com tato e gentileza, há grande chance de ser bem aceita.

Contudo, para ser gentil é necessário gastar algum tempo.

A gentileza é incompatível com rompantes.

Para não ser causa de sofrimentos e mágoas, reflita antes de falar e agir.

Lembre que ação gera reação.

O tratamento que você concede aos outros mais tarde lhe será concedido.

Deixe a rapidez e a pressa para questões objetivas, como negócios e notícias.

Em suas relações, seja calmo e ponderado.

Quem reage ao primeiro impulso, tem grandes chances de se arrepender.

O hábito de formular juízo de valor com rapidez implica, não raro, condenar sem permitir defesa.

Essa é uma atitude típica de déspotas, que sempre acabam sós.

Relações amorosas ou fraternas não se consolidam sem dedicação e cuidado.

Em clima de rudeza e insensibilidade, elas fenecem.

Tempo pode ser dinheiro, como habitualmente se afirma.

Mas a fortuna é uma compensação muito insignificante para a falta de amores e amigos.

Pense nisso.

(Redação do Momento Espírita. - www.momento.com.br)

Declarar Amor

Demonstrar o amor é uma forma de deixar a vida transbordar dentro do próprio coração.

A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro: é o dia do aniversário, o natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados.

Para elas, expressar amor é como usar talheres de prata: é bonito, sofisticado, mas somente em ocasiões muito especiais.

E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro. Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto. Não é preciso dizer.

Conta um médico que uma cliente sua, esposa de um homem avesso a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.

Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.

O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestiona-la, lhe disse: pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível para voltar para o seu lar e o seu marido.

Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:

- O meu marido não precisa de mim. Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.

Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada. Que ela estava sofrendo de profunda carência afetiva que estava comprometendo a sua cura.

A resposta do marido foi curta, mas precisa:

- Ela tem de ficar boa.

Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue direta. O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.

Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.

O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa:

- Querida, eu vou fazer você ficar boa.

- Por que? Perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.

- Porque você representa muito para mim.

Houve uma pausa. O pulso dela bateu mais depressa. Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.

- Você nunca me disse isso.

- Estou dizendo agora.

Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa.

Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse. As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.

..............................

É importante saber dizer: amo você! O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afetiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.

É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.

A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.

Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.

Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do cap. "Ecologia Doméstica", da obra Pais e Filhos – Companheiros de Viagem, de autoria de Roberto Shinyashiki, ed. Gente, e do texto "A Convivência Humana", de José Ferraz, extraído da revista Presença Espírita, nº 227, de novembro/dezembro 2001.

PODERES OCULTOS

"E onde quer que ele entrava, fosse nas cidades, nas aldeias ou nos campos, depunham os enfermos nas praças e lhe
rogavam que os deixasse tocar ao menos na orla de seu vestido; e todos os que nele tocavam, saravam." - (MARCOS, 8:56.)



Não raro, surgem nas fileiras espiritualistas estudiosos afoitos a procurarem, de qualquer modo, a aquisição de poderes ocultos que lhes confira posição de evidência. Comumente, em tais circunstâncias, enchem-se das afirmativas de grande alcance.

O anseio de melhorar-se, o desejo de equilíbrio, a intenção de manter a paz, constituem belos propósitos; no entanto, é recomendável que o aprendiz não se entregue a preocupações de notoriedade, devendo palmilhar o terreno dessas cogitações com a cautela possível.

Ainda aqui, o Mestre Divino, oferece a melhor exemplificação.

Ninguém reuniu sobre a Terra tão elevadas expressões de recursos desconhecidos quanto Jesus. Aos doentes, bastava tocar-lhe as vestiduras para que se curassem de enfermidades dolorosas; suas mãos devolviam o movimento aos paralíticos, a visão aos cegos. Entretanto, no dia do Calvário, vemos o Mestre ferido e ultrajado, sem recorrer aos poderes que lhe constituíam apanágio divino, em benefício da própria situação. Havendo cumprido a lei sublime do amor, no serviço do Pai, entregou-se à sua vontade, em se tratando dos interesses de si mesmo. A lição do Senhor é bastante significativa.

É compreensível que o discípulo estude e se enriqueça de energias espirituais, recordando-se, porém, de que, antes do nosso, permanece o bem dos outros e que esse bem, distribuído no caminho da vida, é a voz que falará por nós a Deus e aos homens, hoje ou amanhã.





pelo Espírito Emmanuel - Do livro "Caminho, Verdade e Vida", de Chico Xavier

TRABALHO, O GRANDE PRIVILÉGIO

A imagem do Semeador, trazida por Jesus às nossas considerações, é um ensinamento perfeito. Em verdade, Deus oferece:

a bênção do sol;

a generosidade da Terra;

a colaboração da fonte;

o amparo do adubo;

a força da vida;

a oportunidade de servir;

a felicidade de imaginar;

a luz do discernimento;

a hospedagem do campo;

a alegria da ação;

os recursos todos que dignificam a paisagem, na qual o Homem - Filho e colaborador da Criação - é chamado a atuar.

Deus lhe dá tudo - tudo aquilo de que carece para engrandecer-se e resguardar-se, progredir e elevar-se cada vez mais, entretanto, embora lhe conceda tudo, até mesmo a semente que explodirá em prodígios de vida e evolução, felicidade e aperfeiçoamento, pede a ele unicamente para que exerça o privilégio de trabalhar.

A lição evangélica é simples e clara. Nós que estamos despertos para a renovação, aproveitemos o tempo e saibamos trabalhar e servir sempre, porque nisso residem as nossas bênçãos maiores.





pelo Espírito Batuira - Do Livro “Seguindo Juntos” - Francisco Cândido Xavier/Espíritos Diversos

Quando se fala em fé, a primeira coisa que vem à mente das pessoas é a idéia de religião, como se ela tivesse necessariamente de estar vinculada a um determinado tipo de crença. Até pode estar, mas não como condição obrigatória, pois em essência, a fé encontra-se em estado latente em todas as criaturas. Assim como o amor – que está gérmen na nossa intimidade –, a fé precisa, como faculdade da alma, ser desenvolvida pelo esforço pessoal; vale dizer: ela não cresce de forma milagrosa! É uma conquista de cada um, a ser realizada no longo caminho evolutivo, empregando para esse objetivo, reflexão e experiência. Seremos sempre os operários na sua construção. Todos os seres são portadores da sua semente em estágio embrionário, tal como comparou figurativamente Jesus, o Reino de Deus com o grão de mostarda. (José Lázaro Boberg)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

ATENDAMOS AO SENHOR

... esqueçamos, de algum modo, as questões individuais que nos afligem a estrada para considerar, no curso de alguns instantes apenas, a nova situação que se nos descortina à frente dos olhos.

Todos nos agregamos , no clima da prece, buscando a solução de nossos problemas. Problemas que se expressam por dificuldade, empeços, renovações e desafios sem conta.

Anotemos, porém, a necessidade de maior observação do panorama em que evoluímos.

...no transcurso de apenas alguns anos, toda a paisagem do campo espírita- cristão se nos alterou, fundamentalmente.

Alargaram-se-nos as áreas de serviços em todas as direções: avolumaram-se as filas de companheiros sedentos de paz e luz que nos requisitam cooperação e socorro: aumentaram-se-nos de maneira surpreendente os monumentos destinados à caridade, a se nos definirem nas instituições socorristas: ampliaram-se-nos os instrumentos de serviço e com eles, agigantaram-se-nos as possibilidades para o engajamento de novos trabalhadores: dilatam-se-nos os recursos de ação em todos os sentidos, convocando-nos a esforço máximo, a fim de que não haja desequilíbrio entre as dádivas do Alto e a justa aplicação delas próprias, em benefício da construção doutrinária: renovaram-se-nos no mundo os títulos de confiança, diante da Nova Revelação que nos mostra Jesus em sua simplicidade e grandeza: elevaram-se-nos os cabedais de colaboração procedentes de todos os setores da humana experiência, prontos a responder-nos a quaisquer apelos no concurso fraternal, com os braços generosos e abertos: multiplicaram-se-nos os canais de comunicação, dando-nos acesso a realizações mais completas no tocante á divulgação de nossos princípios: ampliaram-se-nos os horizontes á esperança com a expectativa da Terra sequiosa diante da verdade e da paz: descerraram-se-nos mais dilatadas faixas de colaboração, nas obras culturais e assistenciais, à frente da humanidade.

Em síntese, todos os talentos da Bondade do Senhor se nos acumulam agora nas mãos, em torrentes de oportunidades e trabalho, recursos diversos e potencialidades virtuais...

...agora, meus filhos, indaguemos de nós mesmos: que será da tarefa em nossos braços se também, de nós mesmos, não aumentarmos a quota de paciência e de amor, uns à frente dos outros, na Obra de Cristo?

...reflitamos nisso, suprimamos nossas divergências , esqueçamos conflitos pessoais, procuremos extinguir os pontos da incompreensão e discórdia, porventura existentes nas oficinas de elevação espiritual a que nos encontremos vinculados e trabalhemos na Seara do Bem, confiando-nos, realmente ao Cristo de Deus cujos interesses repousam em nossas mãos.





pelo Espírito Bezerra de Menezes - Psicografia Chico Xavier - do Livro "Bezerra, Chico e Você".

A REFORMA ÍNTIMA

A reforma íntima! Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.

Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranqüilidade.

Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam estimulados pela onda crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na atividade fraternal.

Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.

Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.

Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.

Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.

Desestimulado no lar, e sensibilizado por outros afetos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.

É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores. Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.

Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.

O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.

Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.

Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento. Nem sempre se recebe o que se merece. Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.

Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.

Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.

Sempre que surja oportunidade, faze o bem, por mais insignificante que te pareça. Gera o momento de ser útil e aproveita-o.

Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.

Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.

Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.

Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.

Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.

A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas.





pelo Espírito Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo P. Franco - Livro: Vigilância

Não Consigo...

Enviado por:Esta história foi contada por Chick Moorman, e aconteceu numa escola primária do estado de Michigan, Estados Unidos.

Ele era supervisor e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados, e um dia viveu uma experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou...

"Tomei um lugar vazio no fundo da sala e fiquei assistindo.

Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos".

"Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base."

"Não consigo fazer divisões longas com mais de três números." "Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."

Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer.

"Não consigo fazer dez flexões." "Não consigo comer um biscoito só..."

A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo, e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma lista de "não consigos".

Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas observações.

Os estudantes escreveram por mais dez minutos.

A maioria encheu sua página.

Alguns começaram outra.

Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora.

Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna, a professora, acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor.

Os alunos a seguiram.

E eu segui os alunos.

Logo à frente, a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá.

Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground.

Ali começaram a cavar.

Iam enterrar seus "não consigo"!

Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigos" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra.

Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada.

Donna, então, proferiu louvores.

"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do "não consigo".

Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros.

Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembléias legislativas e até mesmo na Casa Branca.

Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio.

Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs "eu consigo", "eu vou"' e "eu vou imediatamente".

Que "não consigo" possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."

Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição.

A atividade era simbólica: uma metáfora da vida.

O "não consigo" estava enterrado para sempre.

Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa.

Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro, e a data embaixo.

A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano.

Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz "descanse em paz".

O aluno, então, se lembrava que "não consigo" estava morto e reformulava a frase.

Eu não era aluno de Donna.

Ela era minha aluna.

Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela.

Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série.

Como os alunos, eu também me lembro de que "não consigo" está morto."

Autor Desconhecido


Enviado por: Devarley Mastro

A maneira como se vive é de suma importância para o desencarne, porque, após o sono, ao despertar recebe-se de acordo com os merecimentos, porque a vida no mundo dos espíritos será a colheita do que se planta na Terra. Os sentimentos mesquinhos corroem o ser, impelindo-o para atitudes egoístas, orgulhosas, vaidosas e muitas outras, que acabam destruindo todo o sentimento nobre que porventura habite a alma. Por isso disse a Jesus: “Orai e vigiai”. Os sentimentos elevados propiciam um despertar sereno e feliz. O homem que semeou o bem, amou o próximo e defendeu os fracos e oprimidos encontrará amigos e familiares esperando-o no portal da espiritualidade. Na luta pela sobrevivência, na busca incansável pela posição social, na correria para alcançar o sucesso que imagina ser sua glória, o homem acaba se esquecendo dos reais valores, verdadeiros e profundos que levam o homem ao verdadeiro sucesso interior, moral e espiritual. (...). A felicidade terrena é efêmera, e aquele que não souber se guiar pelos ensinamentos do Evangelho retardara seu progresso espiritual e atrairá para si um despertar sombrio e triste, o despertar próprio dos que puseram a sua felicidade na satisfação do amor próprio e dos prazeres mundanos. (Irmão Ivo)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008


A cada prece pronunciada com fé e sinceridade; a cada encontro que promovemos com Jesus através da nossa vivência e nossas obras geradas no amor universal, sentimos o amparo e a paz de Cristo preenchendo o coração e dando força para prosseguir. Devemos, todos nós, criaturas de Deus, possuir a consciência de que Deus nos deu a vida uma vez e nos dará quantas vezes forem necessárias para que tenhamos oportunidade de aprender que a dor é sempre conseqüência da própria leviandade do ser, e poder resgatá-la é sem dúvida a maior benção. (Irmão Ivo)
Bom dia queridos irmão. Acredito que Deus é o amor que se encontra na essência de toda sua criação. A vida espiritual e material são formas de manifestação desse amor divino que se encontra presente em cada um de nós. As religiões são tentativas humanas de tentar apreender e compreender esse amor divino que nos foi ensinado por Cristo Jesus a mais de dois mil anos. Porém mesmo buscando conhecer Deus atraves de estudos, ainda insistimos em atos de ignorância, que no mundo de hoje são representados muito bem pelo uso de drogas, do sexo desmedido, do homicidio de espiritos já reencarnados, ou em processo de reencarnação, e de vários outras ações que demonstram ainda quão grande é nossa inferioridade. Entretanto as consequências de nossos atos já se fazem notar, nossas vibrações tem sido tão baixas que a natureza tem respondido de forma sofrida e quase violenta. Mas somos nós os causadores de todas essas catástrofes, nossas ações, nossos pensamentos, nossas atitudes diante de todas as bençãos divinas. Portanto cabe a nós reverter essa situação. E essa reversão só será possível quando aprendermos a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

domingo, 27 de janeiro de 2008

O que vc pensa acerca de...

Amigo leitor, deixe-nos os seus comentários, acerca do que significa para você os seguintes temas:
Deus
A vida
Amor
Felicidade
Religião
Vida para além da morte, existirá ou não?
Porquê as catástrofes que acontecem diáriamente?
Drogas e toxicodependencia
Sexo por dinheiro
Aborto
Deixe-nos os seus comentários e vamos debater estes temas.

"Prossigo para o alvo" - Paulo

"Prossigo para o alvo" - Paulo
(Filipenses, 3:14.)


Quando Paulo escreveu aos Filipenses, já possuía vasta experiência de apostolado.
Doutor da Lei em Jerusalém, abandonara as vaidades de raça e de família, rendendo-se ao Mestre em santificadora humildade.
Após dominar pela força física, pela cultura intelectual e pela inteligência nobre, voltou-se para o tear obscuro, conquistando o próprio sustento com o suor diário. Ingressando nos espinhosos testemunhos para servir ao próximo, por amor a Jesus, recebeu a ironia e o desamparo de familiares, a desconfiança e o insulto de velhos amigos, os açoites da maldade e as pedradas da incompreensão.
O convertido de Damasco, no entanto, jamais desanimou, prosseguindo, invariavelmente, para o alvo, que, ainda e sempre, é a união divina do discípulo com o Mestre.
Quantos aprendizes estarão, atualmente, dispostos ao grande exemplo?
Espalham-se, em vão, os convites ao sublime banquete, debalde envia Jesus mensageiros aos estudantes novos, revelando a excelência da vida superior. A maioria deles, contudo, abrange operários fugitivos, plenamente distraídos da realização... Perdem de vista a obra por fazer, desinteressam-se das lições necessárias e esquecem as finalidades da permanência na Terra. Comumente, nos primeiros obstáculos mais fortes da marcha, nas corrigendas iniciais do serviço, põem-se em lágrimas de desespero, acabrunhados e tristes. Declaram-se, incompreensivelmente, desalentados, vencidos, sem esperança...
A explicação é simples, todavia. Perderam o rumo para o Cristo, seduzidos por espetáculos fugazes, nas numerosas estações da jornada espiritual, e, por esquecerem o alvo sublime, chega de modo inevitável o instante em que, cessados os motivos da transitória fascinação, se sentem angustiados, como viajores sedentos nos áridos desertos da vida humana.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Vinha de Luz)

PARA O ALVO

"Prossigo para o alvo" - Paulo
(Filipenses, 3:14.)


Quando Paulo escreveu aos Filipenses, já possuía vasta experiência de apostolado.
Doutor da Lei em Jerusalém, abandonara as vaidades de raça e de família, rendendo-se ao Mestre em santificadora humildade.
Após dominar pela força física, pela cultura intelectual e pela inteligência nobre, voltou-se para o tear obscuro, conquistando o próprio sustento com o suor diário. Ingressando nos espinhosos testemunhos para servir ao próximo, por amor a Jesus, recebeu a ironia e o desamparo de familiares, a desconfiança e o insulto de velhos amigos, os açoites da maldade e as pedradas da incompreensão.
O convertido de Damasco, no entanto, jamais desanimou, prosseguindo, invariavelmente, para o alvo, que, ainda e sempre, é a união divina do discípulo com o Mestre.
Quantos aprendizes estarão, atualmente, dispostos ao grande exemplo?
Espalham-se, em vão, os convites ao sublime banquete, debalde envia Jesus mensageiros aos estudantes novos, revelando a excelência da vida superior. A maioria deles, contudo, abrange operários fugitivos, plenamente distraídos da realização... Perdem de vista a obra por fazer, desinteressam-se das lições necessárias e esquecem as finalidades da permanência na Terra. Comumente, nos primeiros obstáculos mais fortes da marcha, nas corrigendas iniciais do serviço, põem-se em lágrimas de desespero, acabrunhados e tristes. Declaram-se, incompreensivelmente, desalentados, vencidos, sem esperança...
A explicação é simples, todavia. Perderam o rumo para o Cristo, seduzidos por espetáculos fugazes, nas numerosas estações da jornada espiritual, e, por esquecerem o alvo sublime, chega de modo inevitável o instante em que, cessados os motivos da transitória fascinação, se sentem angustiados, como viajores sedentos nos áridos desertos da vida humana.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Vinha de Luz)

HERDEIROS DA LUZ

O homem está jornadeando num reino de luz.

A Terra é um agregado gigantesco de átomos luminosos, através do movimento a que se vê impulsionada pelos princípios da gravitação.

Todos os elementos conhecidos e aqueles outros ainda não catalogados na química tradicional se constituem na base da luz.

Cada átomo, em si, é um sistema de força em que núcleos de energia e recursos-satélites se aglutinam para a composição das formas em que a vida se manifesta.

Todos os minerais, plantas e animais, sejam quais forem, se organizam em agentes de luz.

Dos céus aos abismos, o clarão solar varre todos os recantos, fornecendo radioso alimento a tudo o que existe.

Das usinas do Sol nas quais se nos entretecem as energias, emergem todos os ingredientes que asseguram a existência das criaturas, acalentando a vida que se eleva, em forma de inteligência, para os cimos da evolução.

Apresentamos semelhante quadro de modo a certificar-nos de que as bases de todas as revelações da Sabedoria Divina se alicerçam na luz.

Diz a Bíblia que o Criador, antes de tudo, fez a luz por elemento básico do Universo.

Jesus nos adverte: – “Deixai que a vossa luz brilhe diante dos homens”.

E, nos domínios da luz, os filhos de Deus – nós outros, os espíritos eternos – vivemos imersos na luz, promovendo a construção de destino melhor, através do uso de nosso livre arbítrio.

Por isso mesmo, convém lembrar que os herdeiros da luz que somos todos – já que a luz é para cada um de nós aquilo que a corrente oceânica representa, em si, para o peixe que lhe atravessa os campos de força – temos conosco a faculdade de gerar a sombra.

Acordemos para a luz, aplicando-a na formação de novas bênçãos de luz.

Por muito que sejam sonegados pela inteligência interessada em domínio, os poderes espirituais que nos regem nunca receberam as dificuldades que assacamos contra eles, em forma de indiferença ou de injúria.

Os mestres na escola compreendem os impulsos de agressividade da criança e os médicos num hospital não consideram as reclamações indébitas dos doentes.

Urge avançar, melhorar, elevar, sublimar, e estamos convidados a isto.

Exercer a caridade e a benevolência é criar mais luz; disseminar a concórdia e o progresso é estender a luz e ampliá-la.

Perdão é sustentação da luz; esperança é a preservação dela.

E, sobre todas as forças da Vida Espiritual a que nos é possível recorrer, o Amor é o Sol Divino irradiando, onde esteja, tudo o que é belo e bom, grande e santo.

Esperamos o futuro, esforçando-nos para que a luz de Deus em nós venha a brilhar cada vez mais.

Muito próxima vemos a época em que as sombras de nossa própria alma – ou melhor, todas as sombras criadas por nós mesmos em nossas próprias almas – serão capituladas na patologia comum.

Radiografaremos o novelo mortífero do ódio qual observamos a presença do carcinoma onde surja e se desenvolva.

Fotografaremos a tristeza e o desânimo, a inveja e o ressentimento, e concluiremos com segurança sobre as calamidades de nosso próprio mundo íntimo, quando os nossos desequilíbrios de espírito estabelecem, dentro de nós e conosco, a introdução às doenças.

E, por isso mesmo, a ciência curativa se baseará no amor, que o Cristo nos legou, isto é, no uso da luz de que dispomos para extinguir as trevas.

Perturbar é ensombrar e construir será iluminar sempre. Abençoemos a Vida, a fim de iluminá-la. Aceitemos os nossos obstáculos e provas a fim de revestir de luz o caminho a trilhar. Ajustemo-nos às Leis Divinas. Deus é Amor e o Amor é Luz Divina.

Todos somos chamados a multiplicar os Valores de Deus em nossas mãos, porque, onde estivermos, somos todos nós de Deus, dentro da Vida e do Universo, aprendendo, pouco a pouco, a refletir Deus, criando o bem que é a luz permanente da Vida, em favor de nós mesmos. Sigamos adiante. E conservemos a certeza de que unicamente pela Ação do Bem de Todos conseguiremos traçar a senda para o Mais Alto, onde a Luz Divina nos reunirá e abençoará para sempre.






pelo Espírito Bezerra de Menezes - do Livro: Caminhos de Volta - Psicografia: Francisco C. Xavier - Espíritos diversos

sábado, 26 de janeiro de 2008

Ajudemos Todos - DOAÇÕES AO HOSPITAL DE APOIO DE BRASÍLIA - HAB .

Caros irmãos:

O nosso abraço fraterno.

Por ser um Hospital Público e atender, em sua maioria, uma população com nível sócio-econômico baixo, realiza quando possível, bazares e brechós, cuja renda é revertida para a aquisição de cartão telefônico para orelhão, produtos de higiene pessoal, cadeiras de roda, cadeiras de banho, e ainda para a compra de objetos que são utilizados nas chamadas “oficinas terapêuticas”, em que são confeccionadas esculturas, pinturas, desenhos, artigos de crochê e tricô, objetos de decoração, etc, com o objetivo de minimizar o sofrimento decorrente da internação.

Quem quiser ajudar poderá doar-se ou doar:

· Roupas e calçados usadas e objetos em geral para vendas nos bazares e brechós (bijuterias, objetos de decoração, utensílios domésticos, entre outros.);

· Artigos para as “oficinas terapêuticas”, como tinta acrílica colorida, telas brancas, verniz, cartolina colorida, papel sulfite ou cançon coloridos, guardanapos de papel decorados, colas diversas (cascorez, para tecido, para isopor, para lantejoula, refil de cola quente, araudite, epóxi, entre outras), lantejoulas, purpurina, tinta acripuff colorida, tesoura, durex, lápis de cor, caneta hidrocor, giz de cera, feltro de várias cores, acrilon, manta acrílica, TNT colorido, fitas coloridas, miçangas, pedrarias em geral, etc.

· Artigos para confecção de trabalhos manuais, tais como: linhas de costura, crochê, lã e tricô e agulhas correspondentes, alfinetes, tachinhas, percevejos, tecidos par fuxicos, etc.

· Material para mosaico: azulejos quebrados, pastilhas coloridas, rejunte colorido, entre outros;

· Cartão telefônico para orelhão, cestas básicas, cadeiras de rodas e de banho, etc.

· Revistas de artesanato, livros etc.

Maiores informações: fone - 3343 3386 ou no Hospital – SAIN – Quadra 04 – próximo ao canil e Zoonoses do GDF.

GRUPO DE VOLUNTÁRIOS DO NÚCLEO DE SERVIÇO SOCIAL

Ajudemos Todos - DOAÇÕES AO HOSPITAL DE APOIO DE BRASÍLIA - HAB .

Caros irmãos:

O nosso abraço fraterno.

Por ser um Hospital Público e atender, em sua maioria, uma população com nível sócio-econômico baixo, realiza quando possível, bazares e brechós, cuja renda é revertida para a aquisição de cartão telefônico para orelhão, produtos de higiene pessoal, cadeiras de roda, cadeiras de banho, e ainda para a compra de objetos que são utilizados nas chamadas “oficinas terapêuticas”, em que são confeccionadas esculturas, pinturas, desenhos, artigos de crochê e tricô, objetos de decoração, etc, com o objetivo de minimizar o sofrimento decorrente da internação.

Quem quiser ajudar poderá doar-se ou doar:

· Roupas e calçados usadas e objetos em geral para vendas nos bazares e brechós (bijuterias, objetos de decoração, utensílios domésticos, entre outros.);

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· Artigos para confecção de trabalhos manuais, tais como: linhas de costura, crochê, lã e tricô e agulhas correspondentes, alfinetes, tachinhas, percevejos, tecidos par fuxicos, etc.

· Material para mosaico: azulejos quebrados, pastilhas coloridas, rejunte colorido, entre outros;

· Cartão telefônico para orelhão, cestas básicas, cadeiras de rodas e de banho, etc.

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Maiores informações: fone - 3343 3386 ou no Hospital – SAIN – Quadra 04 – próximo ao canil e Zoonoses do GDF.

( O jornalinho na impossibilidade de o fazer pessoalmente e materialmente, vem desta forma ajudar neste pedido de ajuda de nossos irmãos de Brasilia, ajudando a divulgar este pedido, informando que a equipe do jornalinho estará sempre pronto a divulgar este género de eventos, desde que atempadamente nos informem)
GRUPO DE VOLUNTÁRIOS DO NÚCLEO DE SERVIÇO SOCIAL

Sem Caridade

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade. Mas a maior destas é a caridade" [Paulo, I Coríntios]

Sem a caridade do trabalho para as suas mãos, o seu descanso pode transformar-se em preguiça.

Sem a caridade da tolerância, o seu trabalho seguirá repleto de entraves.

Sem a caridade da simpatia para com os necessitados de qualquer procedência, as suas palavras de corrigenda serão nulas.

Sem a caridade da gentileza, a sua vida social e doméstica será sempre um purgatório de incompreensões.

Sem a caridade da desculpa fraterna, seus problemas seguirão aumentados.

Sem a caridade da lição repetida, o seu esforço não auxiliará a ninguém.

Sem a caridade da cooperação, a sua tarefa poderá descer ao isolamento enfermiço.

Sem a caridade do estímulo ao companheiro que luta, sofre e chora, no trato com as próprias imperfeições, o orgulho se lhe fará petrificado na própria alma.

Sem a caridade do auxílio incessante aos pequeninos, a vaidade viverá fortalecida em nosso espírito invigilante.

Sem a caridade do entendimento amigo, a sua franqueza será crueldade.

Sem a caridade do concurso desinteressado e fraterno, as suas dificuldades crescerão indefinidamente.

Sem caridade em nosso caminho, tudo se converterá em inquietude, sombra e sofrimento. Por isso mesmo, adverte-nos o Evangelho - "fora da caridade ou fora do amor não existe realmente salvação".

(Francisco Cândido Xavier por André Luiz. In: Caridade)
(texto recebido de Comunidade Espírita Atlanta)

Caminhando juntos

Inicialmente houve a troca de olhares
Mais tarde o toque das mãos
Depois um simples sorriso
E depois a troca de coração

O amor surgiu quando menos esperavam
Em cada momento a lembrança do outro se mostrava presente
Bastava pensar e tudo se mostrava no lugar

Queriam estar juntos sempre
Almejavam seguir o mesmo caminho
Buscavam vivenciar os ensinamentos do Mestre
Mesmo nos momentos de nevoa

Porém uma breve separação se fez presente
Mas apesar da dor que se fez presente
Ambos persistiram no caminho do amigo divino

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008


O prazer na carne é um momento fugaz marcado por uma aparente ausência de dor onde não existe satisfação durável. Todo prazer é ponto de partida de novas aspirações, que são sempre obstadas e se encontram sempre em luta por sua realização. Portanto a busca pelo prazer carnal não pode ser satisfeita, pois cada vez que alcançamos algo desejado, começamos a almejar algo ainda não obtido.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

SE VOCÊ DESEJA


Se você deseja ser cristão efetivamente:

perdendo, vencerá na batalha humana;

cedendo, obterá os recursos de que precisa;

trabalhando, conseguirá a felicidade própria;

perdoando, edificará em torno de si mesmo;

libertando, conquistará os outros;

suportando, resistirá na tempestade;

renunciando, ganhará tesouros imortais;

abençoando, salvará muitos;

sofrendo, terá mais luz;

sacrificando-se, encontrará a paz;

suando, purificar-se-á;

amando, iluminará sempre.





pelo Espírito André Luiz - Do livro: Agenda Cristã - Psicografia: Francisco Cândido Xavier

PACIÊNCIA E CONSTRUÇÃO


“A caridade é paciente...” – Paulo. (I Coríntios, 13:4).

Indiscutivelmente não consegues corrigir, como talvez desejes, os desacertos da Humanidade, mas é possível ajustar o próprio coração à lei do amor a fim de que a redenção do mundo encontre em ti mesmo o ponto necessário de expansão.
Não julgues, porém, que pressa ou violência sejam climas adequados de ação para a vitória do bem.
Amarás e servirás; entretanto, não só isso: ampararás também.
Compreensão pede amadurecimento de raciocínio nos refolhos da alma. Que dizer do lavrador que propiciasse leito e adubo à semente, sob a condição de ser correspondido com o fruto em apenas algumas horas? Do professor que instituísse o apoio da escola exigindo, por isso, que o aluno efetue a conquista de todos os louros culturais numa semana?
Auxilia a quem amas; no entanto, não lhes solicites espetáculos de entendimento e gratidão que não sejam capazes de oferecer. Que seria de nós se fôssemos constrangidos a pagar de improviso as contas do amor que temos recebido e com que temos sido sustentados na longa fieira de nossas reencarnações, através dos séculos? Pensa nisso e semeia o bem quanto possas, porque a caridade é paciente e na caridade infatigável se edifica, em favor de nós todos, a paciência de Deus.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Bênção de Paz)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

SE OS HOMENS FOSSEM PÁSSAROS

Sempre vejo da janela da minha casa o mundo passando devagarinho. Passa boi, vacas, galinhas, tratores, bicicletas e muitas outras coisas. Por entre as árvores que ficam em frente à janela também vejo os passarinhos, que fazem ninhos, brincam, fazem amor. Eu fico imaginando...Se os homens fossem pássaros, o mundo seria diferente, pois quando o sol brilhasse de manhã cedo todos estariam cantando, batendo as asas, subindo e descendo dos galhos na maior alegria, sem aquele desespero de ir e vir sem dar um bom dia a ninguém. Não precisaria de presídios e de policiais para prender os homens maus, porque todos seriam bons. Durante o dia teria comida suficiente para ser dividida entre todos e a alegria seria geral , pois ninguém iria passar fome ou viver na miséria. Se os homens fossem pássaros, certamente não existiriam gaiolas e à noitinha quando voltassem para os ninhos estariam todos juntos e as famílias sentiriam o calor um do outro durante a noite e ninguém tremeria de frio ou de medo, já que não teria bandidos par roubar, seqüestrar, matar, também não teria brigas pelo poder, pelo dinheiro ou por drogas, pois pássaros não são políticos, não compram nada e não se drogam.

Seus ninhos seriam feitos somente em árvores grandiosas, pois nos seus galhos teriam lugares para todos e não precisaria tansformar-se em favelas. No trânsito não teria acidentes, congestionamentos e nem guarda de trânsito, porque o céu foi feito para os passarinhos. Ah! Se os homens fossem como os pássaros o mundo seria bem mais bonito e todos poderiam acordar cedinho e gritar: bom dia, mundo bom!

Thalia Diógene, 10 anos foi a vencedora do Concurso Redação Ler é preciso, promovido pelo Instituto Ecofuturo, que recebeu mais de 30 mil redações de todo o País. A menina é filha de agricultores e mora numa fazenda no distito de Alto Santo. O tema para os alunos de 1º a 4º ano foi “ BOM DIA, MUNDO”.

Estudante da zona rural de Alto Santo,na região jaguaribana (ce), vence concurso nacional de redação.

Enviado por Silvia Mendonça

PALAVRAS DE ESTÍMULO

A experiência da dor e da soledade, cimentando os compromissos da redenção a benefício nosso, é dádiva de Deus, que nos cumpre valorizar sem qualquer amargura.
Não são os que fruem, nem os que se utilizam do corpo para o prazer, os que transitam ditosos.
Houve tempo em que assim pensando — usufruir até a exaustão — utilizamo-nos da vida para os atuais processos de recuperação afligente...
Hoje, os teus são os compromissos com o amor silencioso e a ação renovadora de espalhar a mensagem espírita quanto te permitam as possibilidades, sem esquecimento das tarefas normais, nas quais tens empenhado a existência.
Ora e serve, estuda e medita, sem cansaço, para servires sem desfalecimento.
*
Se a árvore temesse a poda, decretar-se-ia à inutilidade prematura...
Se os metais evitassem a fornalha, candidatar-se-iam ao aniquilamento pelo desgaste ante a umidade...
Se o solo se negasse à chuva abundante, terminaria em deserto infeliz...
É sempre a bigorna da aflição trabalhando hoje em dor, a fim de evitar destruição amanhã pela dor.
*
Aproveita com sabedoria tuas horas e ganha os teus minutos na ação edificante, sem pessimismo nem receio de qualquer porte.
Os espinhos do passado, cravados nas carnes da alma, abrir-se-ão em flores de paz, mais tarde.
Quando a fonte generosa tem os minadouros esgotados, diz-lhe a nuvem passante: "Espera!"
Quando o fruto verde estua, fala-lhe o sol amigo: "Espera!"
Quando o sofrimento domina, canta-lhe a fé: "Espera!"
Vem a chuva e a fonte se enriquece; o calor chega e o fruto amadurece; a fé arde e o sofrimento pacifica...
Em nossa área de evolução tudo segue marcha equivalente.
Espera!
Transfere as tristezas da Terra e confia nas alegrias do reino, desde hoje até mais tarde.
Não temas nunca!
A sós se encontra quem se afasta do amor de Deus e nem assim este se detém em abandono.
Conserva o otimismo e ajuda os corações em agonia maior, tu que sabes das agonias silenciosas do coração.
(Divaldo P. Franco por Joanna de Ângelis. In: Alerta)

e.t.e.r.n.a.m.e.n.t.e.

e.t.e.r.n.a.m.e.n.t.e. (Roda Viva)

Eternamente eu vou
Cruzar fronteiras, vencer barreiras
Alçar o vôo interior

Eterna mente eu sou
Cativa ainda
Em mim transborda
Nascente sol libertador

Que aquece a vida, enfim
Ardente, sim
Surgindo, assim,
A iluminar em derredor

Dissipa o frio, sim
A dor, enfim
Desperta, assim,
O que em mim há de melhor

E o Pensamento
Que em órbitas transita
Destemido se aventura no espaço infindo

Volátil fluido, fecundo plasma
Divino éter na mente
Criador

E ternamente se constrói
Novo universo em gestação
Marcando o inicio de uma outra estação

Finda o tempo solidão
Não mais inverno em meu sentir
Brota a vida, refloresce, seiva de renovação
Sopra o vento, sonhos vãos
Desfolham meu coração
Foco de luz, raios de amor
Nascente sol a ressurgir

Que aquece a vida, enfim
Ardente, sim
Surgindo, assim,
A iluminar em derredor

Dissipa o frio, sim
A dor, enfim
Desperta, assim,
O que em mim há de melhor

E o pensamento
Que em órbitas transita
Reafirma que o importante na vida
É ter na mente o amor
Eternamente eu vou

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

FELIZ CORAÇÃO

Meimei

Alma fraterna, escuta:
Se podes atender,
Mesmo imperfeitamente,
À tarefa que a vida te confia,
Rende graças a Deus!
Se alguma alfinetada te aguilhoa,
Se alguma prova sobrevém,
Auxilia, perdoa
E prossegue no rumo
Que o caminho te aponte para o bem.
Lembra: quantos irmãos, ainda hoje
Clamam desesperados,
Sob a luta sombria
Dos que se entregam à revolta,
Enceguecidos pela rebeldia!
Quantos jazem no leito,
Situando na morte a última esperança
Quantos caem, aos gritos do remorso,
Na delinqüência que os arrasa
Quantos choram, em vão,
As horas que perderam!
Recorda tanta gente,
Em pranto, junto a nós,
E nem pela fração de um só momento,
Não te queixes de mágoa ou sofrimento
Ergue-te de ti mesmo
E busquemos agir
Para estender o bem ao nosso alcance.
Se podes trabalhar
Não fales de amargor,
Desengano, tristeza ou cicatriz,
Porque, servindo aos outros por amor,
Já tens, por Dom de Deus, coração feliz.


Meimei

enviada por: Gabriela Mocelin

TRABALHO, O GRANDE PRIVILÉGIO


A imagem do Semeador, trazida por Jesus às nossas considerações, é um ensinamento perfeito. Em verdade, Deus oferece:

a bênção do sol;

a generosidade da Terra;

a colaboração da fonte;

o amparo do adubo;

a força da vida;

a oportunidade de servir;

a felicidade de imaginar;

a luz do discernimento;

a hospedagem do campo;

a alegria da ação;

os recursos todos que dignificam a paisagem, na qual o Homem - Filho e colaborador da Criação - é chamado a atuar.

Deus lhe dá tudo - tudo aquilo de que carece para engrandecer-se e resguardar-se, progredir e elevar-se cada vez mais, entretanto, embora lhe conceda tudo, até mesmo a semente que explodirá em prodígios de vida e evolução, felicidade e aperfeiçoamento, pede a ele unicamente para que exerça o privilégio de trabalhar.

A lição evangélica é simples e clara. Nós que estamos despertos para a renovação, aproveitemos o tempo e saibamos trabalhar e servir sempre, porque nisso residem as nossas bênçãos maiores.





pelo Espírito Batuira - Do Livro “Seguindo Juntos” - Francisco Cândido Xavier/Espíritos Diversos

Chuva

Na chuva que cai, podemos sentir a presença de Deus Pai, em cada pingo que molha a terra lhe dando um novo animo para seguir em frente ajudando ao homem em sua labuta diária. É necessário aprendermos a perceber que Deus se encontra em todo lugar, basta apenas termos olhos para ver.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Ação da Bondade


A cobrança da gratidão diminui o valor da dádiva.
O bem não tem preço, pois que, à semelhança do amor, igualmente não tem limite.
Quando se faz algo meritório em favor de próximo, aguardando recompensa, eis que se apaga a qualidade da ação, em favor do interesse pessoal grandemente pernicioso.
O Sol aquece e mantém o planeta sem qualquer exigência.
A chuva abençoa o solo e o preserva rico, em nome do Criador, sustentando os seres, e se repete em períodos ritmados, não pedindo nada.
O ar, que é a razão da vida, existe em tão harmonioso equilíbrio e descrição, que raramente as criaturas se dão conta da sua imprescindibilidade.

* * *

Faze o bem com alegria e, no ato de realizá-lo, fruirás a sua recompensa.
Ajuda a todos com naturalidade, como dever que te impões, a favor de ti mesmo, e te aureolarás de paz.
Se estabeleces qualquer condição para ajudar, desmereces a tua ação, empalidecendo-lhe o valor.
Une-te ao exército anônimo dos heróis e apóstolos da bondade. Ninguém te saberá o nome, no entanto, o pensamento dos beneficiados sintonizará com a tua generosidade, estabelecendo elos de ligação e segurança para a harmonia no mundo.
Os que se destacam na ação comunitária e são aplaudidos, homenageados, sabem que, sem as mãos desconhecidas que os ajudam, coisas alguma poderiam produzir.
Assim, os benfeitores verdadeiros são os da retaguarda e não os que brilham nos veículos da Comunicação.
Aproveita o teu dia e vai semeando auxílios, esparzindo bondade de que esteja rica a tua vida, e provarás o licor da alegria na taça da felicidade de servir.

(Divaldo P. Franco por Joanna de Ângelis. In: Episódios Diários - Cap. 09)

Lições do Evangelho


Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial.

cap. V, item 11

Lições do Evangelho


A propagação das doutrinas materialistas é, pois, o veneno que inocula a idéia do suicídio na maioria dos que se suicidam, e os que se constituem apóstolos de semelhantes doutrinas assumem tremenda responsabilidade.

cap. V, item 16.

Lições do evangelho


Quanto mais grave é o mal, tanto mais enérgico deve ser o remédio. Aquele, pois, que muito sofre deve reconhecer que muito tinha a expiar e deve regozijar-se à idéia da sua próxima cura. Dele depende, pela resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não lhe estragar o fruto com as suas impaciências, visto que, do contrário, terá de recomeçar.

cap. V, item 10.

Lições do evangelho

Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.

cap. V, item 24.

Lições do evangelho


Se tendes amor, tereis colocado o vosso tesouro lá onde os vermes e a ferrugem não o podem atacar e vereis apagar-se da vossa alma tudo o que seja capaz de lhe conspurcar a pureza; sentireis diminuir dia a dia o peso da matéria e, qual pássaro que adeja nos ares e já não se lembra da Terra, subireis continuamente, subireis sempre, até que vossa alma, inebriada, se farte do seu elemento de vida no seio do Senhor.

cap. VIII, item 19

Lições do evangelho


Se tendes amor, tereis colocado o vosso tesouro lá onde os vermes e a ferrugem não o podem atacar e vereis apagar-se da vossa alma tudo o que seja capaz de lhe conspurcar a pureza; sentireis diminuir dia a dia o peso da matéria e, qual pássaro que adeja nos ares e já não se lembra da Terra, subireis continuamente, subireis sempre, até que vossa alma, inebriada, se farte do seu elemento de vida no seio do Senhor.

cap. VIII, item 19

Lições do evangelho



O espírita tem, assim, vários motivos a contrapor à idéia do suicídio: a certeza de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será tanto mais ditoso, quanto mais inditoso e resignado haja sido na Terra: a certeza de que, abreviando seus dias, chega, precisamente, a resultado oposto ao que esperava; que se liberta de um mal, para incorrer num mal pior, mais longo e mais terrível; que se engana, imaginando que, com o matar-se, vai mais depressa para o céu; que o suicídio é um obstáculo a que no outro mundo ele se reúna aos que foram objeto de suas afeições e aos quais esperava encontrar; donde a conseqüência de que o suicídio, só lhe trazendo decepções, é contrário aos seus próprios interesses.

cap. V, item 17.

Lições do evangelho


Todos vós que dos homens sofreis injustiças, sede indulgentes para as faltas dos vossos irmãos, ponderando que também vós não vos achais isentos de culpas; é isso caridade, mas é igualmente humildade.

cap. VII, item 11

RELIGIÃO


O objetivo da religião é conduzir a Deus o homem. Ora, este não chega a Deus senão quando se torna perfeito. Logo, toda religião que não torna melhor o homem, não alcança o seu objetivo. Toda aquela em que o homem julgue poder apoiar-se para fazer o mal, ou é falsa, ou está falseada em seu princípio.

cap. VIII, item 10.

PODERES OCULTOS

"E onde quer que ele entrava, fosse nas cidades, nas aldeias ou nos campos, depunham os enfermos nas praças e lhe
rogavam que os deixasse tocar ao menos na orla de seu vestido; e todos os que nele tocavam, saravam." - (MARCOS, 8:56.)



Não raro, surgem nas fileiras espiritualistas estudiosos afoitos a procurarem, de qualquer modo, a aquisição de poderes ocultos que lhes confira posição de evidência. Comumente, em tais circunstâncias, enchem-se das afirmativas de grande alcance.

O anseio de melhorar-se, o desejo de equilíbrio, a intenção de manter a paz, constituem belos propósitos; no entanto, é recomendável que o aprendiz não se entregue a preocupações de notoriedade, devendo palmilhar o terreno dessas cogitações com a cautela possível.

Ainda aqui, o Mestre Divino, oferece a melhor exemplificação.

Ninguém reuniu sobre a Terra tão elevadas expressões de recursos desconhecidos quanto Jesus. Aos doentes, bastava tocar-lhe as vestiduras para que se curassem de enfermidades dolorosas; suas mãos devolviam o movimento aos paralíticos, a visão aos cegos. Entretanto, no dia do Calvário, vemos o Mestre ferido e ultrajado, sem recorrer aos poderes que lhe constituíam apanágio divino, em benefício da própria situação. Havendo cumprido a lei sublime do amor, no serviço do Pai, entregou-se à sua vontade, em se tratando dos interesses de si mesmo. A lição do Senhor é bastante significativa.

É compreensível que o discípulo estude e se enriqueça de energias espirituais, recordando-se, porém, de que, antes do nosso, permanece o bem dos outros e que esse bem, distribuído no caminho da vida, é a voz que falará por nós a Deus e aos homens, hoje ou amanhã.





pelo Espírito Emmanuel - Do livro "Caminho, Verdade e Vida", de Chico Xavier.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Como o Espiritismo se relaciona com as demais religiões?

O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
Fonte: www.febnet.org.br

O Espiritismo é proselitista? Existem campanhas para que as pessoas se tornem Espíritas?

Não. O Espiritismo não impõe jamais os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
fonte: www.febnet.org.br

O Espiritismo tem rituais ou sacerdotes?

Não. A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
Fonte: www.febnet.org.br

O Espiritismo revela algo novo?

Sim. O Espiritismo revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida. Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.
Fonte: www.febnet.org.br

Nas instituições espíritas há algum tipo de pagamento?

Não. Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.
Fonte: www.febnet.org.br

O que é a prece, de acordo com o Espiritismo?

A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador. A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. é este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.
Fonte: www.febnet.org.br

O que é lei de causa e efeito?

É uma lei criada por Deus e que dispõe que o homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações. O que fazemos de mal e de bem retornará para nós nessa mesma vida ou em existência posteriores. A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
Fonte: www.febnet.org.br

Somente pelo Espiritismo se pode ter contato com os Espíritos?

Não. As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.
fonte: www.febnet.org.br

Todos os Espíritos são iguais?

Não. Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
Fonte: www.febnet.org.br

Espiritismo é o mesmo que Umbanda ou Candomblé?

Não. O Espiritismo é uma doutrina que surgiu na França, em 1857. Seu fundador foi Allan Kardec. O Candomblé e a Umbanda são doutrinas espiritualistas de origem africana.
Fonte: www.febnet.org.br

Os Espíritos podem reencarnar em corpos de animais?

Não. Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
Fonte: www.febnet.org.br/

Os Espíritos sabem todas as coisas?

Os Espíritos são as almas dos homens que já perderam o corpo físico. A exemplo do que observamos na Humanidade encarnada, o conhecimento que eles têm é correspondente ao seu grau de adiantamento moral e intelectual. A morte é uma passagem para a vida espiritual e não dá valores morais ou de inteligência a quem não os tem.
Fonte: http://www.febnet.org.br/

O Espiritismo tem, entre seus princípios, a existência de vida em outros mundos?

Sim. A Doutrina Espírita esclarece que no Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
Fonte: http://www.febnet.org.br/

O que diz o Espiritismo sobre Jesus?

Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
Fonte: http://www.febnet.org.br/

O Espiritismo tem entre seus princípios a crença em Deus?

Sim. O Espiritismo explica que Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais. Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
Fonte: http://www.febnet.org.br/

Onde vivem e o que fazem os Espíritos desencarnados?

Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados. Eles estudam, trabalham e desenvolvem diversas actividades no mundo espiritual.
Fonte: http://www.febnet.org.br/

Noticias de próximos eventos em Portugal

1 - REVISTA MARIANA: ENTREVISTA COM A ADEP


A próxima edição da Revista Mariana, nas bancas a partir de 23 Janeiro, publica uma entrevista com a ADEP, relativamente ao uso de médiuns para fins policiais.
A entrevista é justificada pela vinda de três médiuns-videntes americanos a Portugal, para efectuarem um documentário sobre o caso Maddie, a menina inglesa desaparecida em Maio passado, no Algarve.

Fonte: ADEP (Braga)


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2 - LEÇA DA PALMEIRA: VII ENCONTRO DE LITERATURA ESPÍRITA ROSA-DOS- VENTOS


O evento agendado pelo N.E.R.V. para o dia 26 de Janeiro 2008, no Auditório da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, não pode realizar-se nesta data por motivo de obras urgentes na Junta.
Por tal motivo fica o mesmo adiado para data oportuna.

Fonte: José António Luz (Leça da Palmeira)


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3 - BRAGA: CONFERÊNCIA ESPÍRITA NA ASEB


Na sexta-feira, dia 25 de Janeiro, pelas 21H00, vai decorrer uma conferência subordinada ao tema “Princípio Vital”, com base no Capítulo IV (parte primeira) de “O Livro dos Espíritos”.

O evento terá lugar na sede da ASEB - Associação Sociocultural Espírita de Braga, na Rua do Espírito Santo nº 38, em Braga. Este centro tem página na Internet em www.aseb.com.pt e e-mail info@aseb.com.pt

As entradas são livres e gratuitas.

Fonte: ASEB



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4 - CALDAS DA RAINHA: ESPIRITISMO, REENCARNAÇÃO E VIDAS FUTURAS


Na sexta-feira, dia 25 de Janeiro, pelas 21H00, vai decorrer uma conferência subordinada ao tema “Espiritismo, Reencarnação e Vidas Futuras”.
Carlos Ferreira, membro de um dos mais antigos Centros Espíritas de Lisboa, conferencista e escritor espírita, membro da ADEP, vai estar presente para efectuar esta conferência no âmbito do 5º aniversário do CCE.
Carlos Ferreira irá explicar a diferença entre Espiritismo e outras correntes espiritualistas, bem como os processos atinentes à reencarnação e às vidas futuras.

O evento terá lugar na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c.
Este centro tem página na Internet em www.caldasrainha.net/cce e e-mail cce@caldasrainha.net

As entradas são livres e gratuitas.

Fonte: Centro de Cultura Espírita (Caldas da Rainha)

ONDE ANDA A SENSIBILIDADE?

O proprietário da loja pregou uma placa acima da porta do Estabelecimento com os seguintes dizeres: Vendem-se filhotes.

Placas como essas costumam atrair a atenção de crianças. E foi assim que apareceu um garotinho interessado no assunto e adentrou à loja, decidido.

Por quanto o senhor vai vender os filhotes? - perguntou entusiasmado.

O comerciante respondeu prontamente que o preço seria entre 30 e 50 reais.

O menino remexeu os bolsos e tirou alguns trocados. Eu tenho dois reais e trinta e sete centavos. Posso vê­-los?

O dono da loja sorriu, assobiou e, de dentro do canil surgiu Lady correndo pelos corredores, seguida por 5 pequeninas bolas de pelo.

Um dos filhotes, porém, estava atrasado, ficara muito atrás dos outros que corriam e saltitavam alegres.

O que há de errado com o cachorrinho? Perguntou o menino.

O comerciante explicou que o veterinário tinha examinado o filhotinho e descoberto que ele não tinha um encaixe no quadril. Por esse motivo, iria mancar para sempre. Seria sempre coxo.

Os olhos do garotinho brilharam... Este é o cachorrinho que eu quero comprar, observou sorrindo.

Não, você não quer comprar este filhote... Se você realmente o quer, eu o darei a você, assegurou o fornecedor.

O menino ficou aborrecido e, olhando nos olhos do homem, disse com firmeza: Eu não quero que você me dê! Aquele cachorrinho vale tanto quanto os demais. Eu pagarei o preço certo.

Vou dar estas moedas agora, e 50 centavos por mês, até que tenha pago tudo.

O dono da loja retrucou: Você não pode comprar este cachorrinho! Ele nunca poderá correr, pular e brincar com você, como os outros filhotes.

Diante disso, o menino se abaixou e levantou a calça para mostrar a perna esquerda paralisada e torcida, sustentada por um anel de metal.

Olhou para o comerciante e respondeu docemente:

Bem, eu mesmo não corro tão bem... E além disso, o filhotinho vai precisar de alguém que o compreenda.

Ao ler esta história, ficamos a nos questionar: Onde foi parar a sensibilidade das nossas crianças?

Será que elas foram contaminadas pela insensibilidade dos adultos? Ou será que estão se tornando criaturas individualistas, por se acostumarem a viver meio sozinhas?

Observando um garoto a conduzir seu cãozinho a tapas e pontapés, pensamos que talvez o motivo esteja na forma de educação que damos aos filhos.

Deixando-os a sós diante dos videogames e cd-roms com poder absoluto sobre os personagens animados, que obedecem à sua vontade, bastando um simples toque nos controles.

Não lhes informando que esses personagens são uma fantasia distante da nossa realidade. Realidade que não submete ninguém aos nossos caprichos e manhas.

Realidade que nos pede carinho e compreensão para com as limitações dos semelhantes.

É importante ensinarmos aos nossos filhos que a vida de relação faz parte da nossa existência.

Que nascemos para servir e não para sermos servidos.

Enfim, que devemos respeito e consideração à Criação Divina, da qual também fazemos parte.

Pense nisso, mas pense agora!






Redação do Momento Espírita, com base em história do livro Chicken soup for the soul, Stories to open the heart and rekindle the spirit, ed. HCI..

O que o Espiritismo informa sobre Jesus?

Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
Fonte: http://www.febnet.org.br/

O que são os Espíritos?

Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo. Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade. Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.

Fonte: http://www.febnet.org.br/

O que é mediunidade?

A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem. Mas atenção: prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã. Portanto, em hipótese alguma o médium poderá cobrar dinheiro, exigir ou aceitar qualquer forma de recompensa (presentes, dádivas, agrados, etc.) por suas atividades mediúnicas.
fonte: http://www.febnet.org.br/

O que é reencarnação?

Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu aprimoramento. O objectivo da reencarnação é a evolução.
Fonte: http://www.febnet.org.br/

O que é o Espiritisimo?

É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)
“O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.” Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)
Fonte: http://www.febnet.org.br/

O JUIZ REFORMADO

Como houvesse o Senhor recomendado nas instruções do dia muita cautela no julgar, a conversação em casa de Pedro se desdobrava em derredor do mesmo tema.
— É difícil não criticar — comentava Mateus, com lealdade —, porque, a todo instante, o homem de mediana educação é compelido a emitir pareceres na atividade comum.
— Sim — concordava André, muito franco —, não é fácil agir com acerto, sem analisar detidamente.
Depois de vários depoimentos, em torno do direito de observar e corrigir, interferiu Jesus sem afetação: — Inegavelmente, homem algum poderá cumprir o mandato que lhe cabe, no plano divino da vida, sem vigiar no caminho em que se movimenta, sob os princípios da retidão.
Todavia, é necessário não inclinar o espírito aos desvarios do sentimento, para não sermos vitimados por nós mesmos.
Seremos julgados pela medida que aplicarmos aos outros.
O rigor responde ao rigor, a paciência à paciência, a bondade à bondade...
E, transcorridos alguns instantes, contou: — Quando Israel vivia sob o governo dos grandes juízes, existiu um magistrado austero e violento, em destacada cidade do povo escolhido, que imprimiu o terror e a crueldade em todos os serventuários sob a sua orientação.
Abusando dos poderes que a lei lhe conferia, criou ordenações tirânicas para a punição das mínimas faltas.
Multiplicou infinitamente o número dos soldados, edificou muitos cárceres e inventou variados instrumentos de flagelação.
O povo, asfixiado por estranhas proibições, devia movimentar-se debaixo de severa fiscalização, qual se fora rebanho de bravios animais.
Trabalharia, descansaria e adoraria o Senhor, em horas rigorosamente determinadas pela autoridade, sob pena de sofrer humilhantes castigos, nas prisões, com pesadas multas de toda espécie.
Se bem mandava o juiz, melhor agiam os subordinados, cheios de natural malvadez.
Assim foi que, certa feita, dirigindo-se o magistrado, alta noite, à casa de um filho enfermo, foi aprisionado, sem qualquer consideração, por um grupo de guardas bêbedos e inconscientes que o conduziram a escura enxovia que ele mesmo havia inaugurado, semanas antes.
Não lhe valeram a apresentação do nome e as honrosas insígnias de que se revestia.
Tomado por temível ladrão, foi manietado, despojado dos bens que trazia e espancado sem piedade, afirmando os sentinelas que assim procediam, obedecendo às instruções do grande juiz, que era ele próprio.
Somente no dia imediato foi desfeito o equívoco, quando o infeliz homem público já havia sofrido a aplicação das penas que a sua autoridade estabelecera para os outros.
O legislador atribulado reconheceu, então, que era perigoso transmitir o poder a subalternos brutalizados e ignorantes, percebendo que a justiça construtiva e santificante é aquela que retifica ajudando e educando, na preparação do Reinado do Amor entre os homens.
Desde a singular ocorrência, a cidade adquiriu outro modo de ser, porque o juiz reformado, embora prosseguisse atento às funções que lhe competiam, ergueu, sobre o tribunal, a benefício de todos, o coração de pai compreensivo e amoroso.
Lá fora, brilhavam estrelas, retratadas nas águas serenas do grande lago.
Depois de longa pausa, o Mestre concluiu: — Somente aquele que aprendeu intensamente com a vida, estudando e servindo, suando e chorando para sustentar o bem, entre os espinhos da renúncia e as flores do amor, estará habilitado a exercer a justiça, em nome do Pai.
Do Livro "Jesus no Lar" - Francisco C. Xavier
Enviado por Aldo Campos

sábado, 19 de janeiro de 2008

SALVAÇÃO? NÃO, OBRIGADO!

O homem primitivo, intimamente ligado à natureza que o rodeava, expressava de forma espontânea e verdadeira sua espiritualidade. Através de seu instinto sentia a existência do transcendental, sentimento esse que pulsava, de forma nítida, na essência energética daqueles seres simples e ignorantes, vazios de conhecimento, porém plenos de autenticidade. À medida que a civilização humana começou a galgar novos degraus da escala do progresso, deixando cada vez mais de ser instintiva, passou a reprimir para os porões do inconsciente as percepções inatas e verdadeiras. Deixando para trás a infância histórica, passou a humanidade a uma fase da contestação sistemática tal qual o adolescente que recusa a priori os conceitos estabelecidos. Na procura de respostas para as inúmeras indagações que acometem a mente humana, passa a duvidar até mesmo de seus instintos. A crença no extra-físico, antes alicerçada na própria naturalidade dos sentimentos inatos, passa a ser substituída pela dúvida e, sobretudo, a exigir participação do racional.

Contudo, o homem moderno, esteja ele ligado à ciência ou à filosofia, procura cruzar a fronteira do racional e integrar-se aos valores percebidos por seu próprio psiquismo, de forma subjetiva. O paradigma mecanicista de Newton vem cedendo lugar à concepção de um universo energético aberto a outras dimensões. Não mais a atitude infantil do homem primitivo que apenas, por via inconsciente, aceitava a existência espiritual, nem tampouco a postura adolescente da rejeição preconceituosa de qualquer referência à espiritualidade. Estamos no alvorecer não só de um novo século, mas de um novo milênio. As perspectivas futuras apontam para uma ciência e uma religião não mais estanques, dogmáticas, preconceituosas e onipotentes. O universo passa a ser observado e sentido, não mais como uma matéria tridimensional. A multidimencionalidade da matéria, já admitida pela física moderna, abre as portas para a percepção da existência do mundo espiritual.

A humanidade já não se satisfaz com os preceitos rígidos das religiões dominantes. O homem é um ser que indaga e quer saber, afinal, quem é, de onde vem e para onde vai. A dissociação existente entre a ciência e religião, verdadeiro abismo criado pelos homens, levou os indivíduos a ter uma visão fragmentária da vida. Os conselhos religiosos, tão úteis em épocas remotas, hoje tornam-se defasados em relação à evolução contemporânea . As orientações dos ministros religiosos foram substituídas pelos médicos, psicólogos, pedagogos etc... O que freqüentemente observamos é a deficiência de respostas às ansiedades íntimas do indivíduo ou da própria sociedade. O que lhes falta? Por que profissionais extremamente capacitados, sérios e estudiosos se sentem limitados para compreender o sofrimento humano?

Por que pessoas justas às vezes sofrem tanto, e concomitantemente, outras, egoístas, que se comprazem no sofrimento do próximo, prosperam tanto? Há quem viva semanas, meses ou poucos anos, enquanto outros vivem quase um século! Por quê? Por que para uns a felicidade constante e para outros a miséria e o sofrimento inevitável? Por que alguns seriam premiados pelo acaso com as mais terríveis malformações congênitas? Por que certas tendências inatas são tão contrastantes com o meio onde surgem? De onde vêm?

Não há como responder a essas questões, conciliando a crença em uma Lei Universal justa e sábia, se considerarmos apenas uma vida para cada criatura. O ateísmo e o materialismo são conseqüências inevitáveis da rejeição às crenças tradicionais, surgindo, naturalmente, pela recusa inteligente a uma fé cega em um Ser que preside os fatos da vida sem qualquer critério de sabedoria, e justiça. A cosmovisão espiritista, alicerçada no conhecimento das vidas sucessivas, onde residem as causas mais profundas de nossos problemas atuais, traz-nos respostas coerentes. O conceito de reencarnação propicia uma ampla lente através da qual poderemos enxergar a problemática das vidas.As aparentes desigualdades, vivenciadas momentaneamente pelas criaturas, têm justificativa nos graus diferentes de evolução em que se encontram no momento. Além disso, sabe-se, pelas leis da reencarnação, que cabe a todas as criaturas um único destino: a felicidade. A evolução inexorável é feita pelas experiências constantes e o aprendizado decorrente. Os atos da criatura ocasionam uma seqüência de causas e efeitos que determinam as necessidades da reencarnação, a si própria, em tal meio ou situação; nunca existe punição; existe, sim, conseqüência lógica. Há colheita obrigatória, decorrente da livre semeadura, e sempre novas oportunidades de semear.

Cada ser leva para a vida espiritual a sementeira do passado, trazendo-a inconscientemente consigo ao renascer. Se uma existência não for suficiente para corrigir determinadas distorções, diversas serão necessárias para resolver uma determinada tendência a longa caminhada da vida. Nossos atos do dia-a-dia por sua vez, são também novos elementos que se juntam a nosso patrimônio energético, pois os arquivos que criamos são sempre no nível de campos de energia, influenciando intensamente, atenuando ou agravando as desarmonias energéticas estabelecidas pelas vivências anteriores.

A teia de nosso destino, portanto, não é exclusivamente determinada por nosso passado. O livre-arbítrio que possuímos tece também os fios dessa teia a cada momento, num dinamismo sempre renovado. A diversidade infinita das aptidões, ao nível das faculdades e dos caracteres, tem fácil compreensão. Nem todos os espíritos que reencarnam têm a mesma idade; milhares de anos ou séculos podem haver na diferença de idade entre dois homens. Além disso, alguns galgam velozmente os degraus da escada do progresso, enquanto outros sobem lenta e preguiçosamente.

A todos será dada a oportunidade do progresso pelos retornos sucessivos. Necessitamos passar pelas mais diversas experiências, aprendendo a obedecer para sabermos mandar; sentir as dificuldades na pobreza para sabermos usar a riqueza. Repetir muitas vezes para absorver novos valores e conhecimentos. Desenvolver a paciência, a disciplina e o desapego aos valores materiais. São necessárias existências de estudo, de sacrifícios, para crescermos em ética e conhecimento. Voltamos ao mesmo meio, freqüentemente ao mesmo núcleo familiar, para reparar nossos erros com o exercício do amor. Deus, portanto, não pune nem premia; é a própria lei da harmonia que preside à ordem das coisas. Agirmos de acordo com a natureza, no sentido da harmonia, é prepararmos nossa elevação, nossa felicidade.

Não usamos o termo "salvação", pois históricamente está vinculado ao salvacionismo igrejista, uma solução que vem de fora. Na realidade aceitamos a evolução, a sabedoria e a felicidade para todas as criaturas. "Nenhuma das ovelhas se perderá", disse Jesus. Fazendo-nos conhecer os efeitos da lei da responsabilidade, demostrando que nossos atos recaem sobre nós mesmos, estaremos permitindo o desenvolvimento da ordem, da justiça e da solidariedade social tão almejada por todos.





Ricardo Di Bernardi - Publicado no Boletim GEAE Número 459 de 15 de julho de 2003

Paciência

A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
Esse amor é a expressão fraternal que considera todas as criaturas como irmãs, em quaisquer circunstâncias, sem desdenhar a energia para esclarecer a incompreensão, quando isso se torne indispensável.
É com a iluminação espiritual do nosso intimo que adquirimos esses valores sagrados da tolerância esclarecida. E, para que nos edifiquemos nessa claridade divina, faz-se mister educar a vontade, curando enfermidades psíquicas seculares que nos acompanham através das vidas sucessivas, quais sejam as de abandonarmos o esforço próprio, de adotarmos a indiferença e de nos queixarmos das forças exteriores, quando o mal reside em nós mesmos.
Para levarmos a efeito uma edificação tão sublime, necessitamos começar pela disciplina de nós mesmos e pela continência dos nossos impulsos, considerando a liberdade do mundo interior, de onde o homem deve dominar as correntes da sua vida.
O adágio popular considera que “o hábito faz a segunda natureza” e nós devemos aprender que a disciplina antecede a espontaneidade, dentro da qual pode a alma atingir, mais facilmente, o desiderato da sua redenção.
- Emmanuel - 1940

COMPADECE-TE

Compadece-te daqueles que mais amas!

A nossa petição pode parecer estranha:

"Compadece-te daqueles que mais amas".

Entretanto, o apelo não pode ser outro naquilo que pretendemos dizer, porquanto, no Plano Físico, não raro, externamos a capacidade afetiva com enorme peso de autoridade.

Compadece-te de teus pais no mundo.
Nem sempre pairam eles na altura espiritual que desejas. Doaram-te, no entanto, o corpo em que vives. Protegeram-te carinhosamente na infância.

E se não puderam sustentar a harmonia recíproca ou se foram defrontados por lutas e conflitos que se viram incapazes de sobrestar, ama-os, mesmo assim, fora de exigências e críticas, porque também eles se acham a caminho de entendimento maior.

Compadece-te de teus filhos.

Se não conseguiram abraçar experiências às tuas ou se não dispõem de recursos para te concretizarem os planos de família é que carregam no mundo encargos diferentes. Ama-os na estrutura espiritual com que te vieram aos braços, conforme as induções das Leis Divinas e liberta-os de qualquer cativeiro afetivo, auxiliando-os tanto quanto se te faça possível para que se realizem nas tarefas da atual existência.

Compadece-te dos familiares e dos amigos.
Embora te respeitem e te estimem, no curso de muitas ocasiões, encontram empeços e tribulações que desconheces. E, em muitos casos, precisam de tua paz a fim de que se entrosem no campo de determinadas obrigações.

Compadece-te dos corações queridos a que te vinculas.
Apesar do imenso afeto que te consagram, em certos lances da estrada humana, são eles chamados a resgates e provas, por vezes difíceis, e de que nem sempre se desvencilham senão com largas coberturas de trabalho e de tempo.

Amar é servir, compreender, auxiliar, abençoar, libertar...

Que o teu amor seja paz e vida, alegria e esperança naqueles a quem ofertas dedicação e carinho.

Não te permitas entravar os passos dos entes queridos com grilhões psicológicos, porque toda afeição possessiva é sinônimo de sofrimento.

Ama e obterás a benção do amor.

Compreende e colherás compreensão.

E se em teu devotamento surgirem crises de apreensão e medo, perante as lutas dos seres amados, procura esquecer receios e inquietações, amparando a cada um, na fonte viva da prece, a recordar, antes de tudo, que eles e nós pertencemos a Deus.


Emmanuel

Do livro: "Busca e Acharás"
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

OBREIROS ATENTOS


"Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, esse tal será bem-aventurado em seus feitos." - TIAGO, 1 :25.

O discípulo da Boa Nova, que realmente comunga com o Mestre, antes de tudo compreende as obrigações que lhe estão afetas e rende sincero culto à lei de liberdade, ciente de que ele mesmo recolherá nas leiras do mundo o que houver semeado. Sabe que o juiz dará conta do tribunal, que o administrador responderá pela mordomia e que o servo se fará responsabilizado pelo trabalho que lhe foi conferido. E, respeitando cada tarefeiro do progresso e da ordem, da luz e do bem, no lugar que lhe é próprio, persevera no aproveitamento das possibilidades que recebeu da Providência Divina, atencioso para com as lições da verdade e aplicado às boas obras de que se sente encarregado pelos Poderes Superiores da Terra.

Caracterizando-se por semelhante atitude, o colaborador do Cristo, seja estadista ou varredor, está integrado com o dever que lhe cabe, na posição de agir e servir, tão naturalmente quanto comunga com o oxigênio no ato de respirar.

Se dirige, não espera que outros lhe recordem os empreendimentos que lhe competem. Se obedece, não reclama instruções reiteradas, quanto às atribuições que lhe são deferidas na disposição regimental dos trabalhos de qualquer natureza. Não exige que o governo do seu distrito lhe mande adubar a horta, nem aguarda decretos para instruir-se ou melhorar-se.

Fortalecendo a sua própria liberdade de aprender, aprimorar-se e ajudar a todos, através da inteira consagração aos nobres deveres que o mundo lhe confere, faz-se bem-aventurado em todas as suas ações, que passam a produzir vantagens substanciais na prosperidade e elevação da vida comum.

Semelhante seguidor do Evangelho, de aprendiz do Mestre passa à categoria dos obreiros atentos, penetrando em glorioso silêncio nas reservas sublimes do Celeste Apostolado.

Emmanuel
Do livro "Fonte Viva"
Psicogrfia de Francisco Cândido Xavier

A Natureza é assim... Deus nos ensina se soubermos estar atentos...

A Natureza é assim... Deus nos ensina se soubermos estar atentos...
"Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro mandamento; Instruí-vos, eis o segundo."